Potencial de Amblyseius tamatavensis no controle de Tetranychus urticae
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32024 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.778 |
Resumo: | Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) é um herbívoro-praga relevante globalmente, prejudicando mais de 1.100 culturas de interesse comercial e com perdas econômicas consideráveis no Brasil. O uso excessivo de acaricidas sintéticos para controlar essa praga tem resultado no desenvolvimento de populações resistentes. Para superar a resistência e evitar o uso excessivo de produtos químicos, uma alternativa é o controle biológico, que inclui o emprego de inimigos naturais. Nesse contexto, os ácaros predadores da família Phytoseiidae estão entre os mais utilizados. Dentre os gêneros da família Phytoseiidae, destaca-se o Amblyseius. No Brasil, Amblyseius tamatavensis é comercializado com o objetivo de controlar a mosca branca Bemisia tabaci. No entanto, há ainda necessidade de estudos que comprovem sua eficácia como predador de outras pragas. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de A. tamatavensis em controlar T. urticae. Após diferentes testes realizados em laboratório, os resultados mostraram que a taxa de predação de A. tamatavensis não diferiu da taxa de predação de Neoseiulus californicus quando alimentados apenas com ovos de T. urticae. Contudo, a dieta composta por pólen de Typha sp. e ovos de T. urticae em um dos tratamentos, evidenciou uma maior taxa de predação do fitoseídeo. Outro experimento revelou que A. tamatavensis apresentou uma taxa de oviposição estatisticamente igual ao alimentar-se de imaturos de T. urticae e ao se alimentar de pólen de Typha sp.. No entanto, a oviposição foi estatisticamente menor quando A. tamatavensis foi alimentado com ovos de T. urticae. A sobrevivência e o desenvolvimento de A. tamatavensis também foram analisados, e foram afetados pela dieta. Observou-se maior sobrevivência e tempo de desenvolvimento em pólen de Typha sp. e em imaturos de T. urticae do que em apenas ovos do fitófago. Baseado nos resultados obtidos, A. tamatavensis pode ser considerado como uma promissora alternativa para o controle biológico de T. urticae, apresentando capacidade semelhante em predar ovos em comparação com outra espécie já comercializada para esse fim. No entanto, para maior eficiência, sobrevivência e desenvolvimento desse fitoseídeo em situação de controle da praga alvo, torna-se viável o fornecimento de um alimento complementar. Palavras-chave: Controle biológico. Phytoseiidae. Predação. Oviposição. |