Resposta de Tetranychus urticae (KOCH, 1836) e Neoseiulus californicus (McGREGOR, 1954) à aplicação de ácido salicílico em cultivares de feijoeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bertolo, Fernanda de Oliveira de Andrade
Orientador(a): Ott, Ana Paula
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/253747
Resumo: Estudos sobre as interações a respeito da relação tritrófica entre o ácaro-rajado-predador- planta necessitam de maior atenção por parte de produtores e pesquisadores e, quando acrescenta-se a este sistema o fator fitormônio, o qual têm se demonstrado promissor no controle deste fitófago em diferentes culturas temos novas proposições. O objetivo deste estudo foi avaliar como o ácido salicílico influenciou o comportamento de Tetranychus urticae tanto em sua biologia quanto em sua resposta quimiotáxica, bem como avaliou a resposta quimiotáxica do ácaro predador Neoseiulus californicus e sua interação com este fitófago. Para ambos, predador e fitófago os experimentos ocorreram em feijoeiro (Phaseolus vulgaris) de duas cultivares: Fepagro 26 e Garapiá. Os resultados obtidos para T. urticae em ambas cultivares indicaram que há interação entre as doses de ácido salicílico e o número de ovos. A dose 0,5mM foi a que reduziu o número de ovos sem apresentar fitotoxidade aparente. A cultivar Garapiá apresentou correlação entre as doses de ácido salicílico testadas (0,1; 0,5; 1 e 2,5mM) e redução no número de ovos. A aplicação exógena de 0,5mM de ácido salicílico na cultivar Garapiá atraiu T. urticae. N. californicus foi atraído somente pela combinação da cultivar Fepagro26 infestada com T. urticae e atraído para a cultivar Garapiá. Para o tratamento com cultivar e aplicação exógena de 0,5mM de ácido salicílico N. californicus não apresentou resposta. A presença do ácaro-rajado nas cultivares é fator determinante para a resposta do predador e quando acrescenta-se a esta interação o ácido salicílico, este causou uma mudança no comportamento do predador.