Morfologia do ovário e espermateca do forídeo parasitoide Eibesfeldtphora tonhascai Brown (Diptera: Phoridae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Farder-Gomes, Cliver Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27097
Resumo: O forídeo Eibesfeldtphora tonhascai (Diptera: Phoridae) é um parasitoide das formigas cortadeiras Atta sexdens Forel e Atta laevigata Smith (Hymenoptera: Formicidae). Os estudos sobre este parasitoide estão restritos ao seu comportamento de parasitismo. Além disso, não há estudos sobre a reprodução deste parasitoide e neste caso, a morfologia é usualmente a ferramenta mais adequada para propor hipóteses funcionais sobre a reprodução. Assim, o objetivo deste trabalho foi descrever a morfologia do ovário e espermateca de E. tonhascai. As amostras foram processadas segundo a metodologia convencional para microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão. Eibesfeldtphora tonhascai tem um par de ovários do tipo meroístico politrófico e duas espermatecas. O ovócito em estágios iniciais de desenvolvimento apresentou formato esférico e tamanho pequeno. O tamanho de toda a câmara ovocítica aumentou como resultado do acúmulo de vitelo no citoplasma do ovócito. As células foliculares iniciaram a deposição das camadas do córion e após sua deposição, essas células se degeneraram. Os ovócitos maduros possuíam formato elíptico e citoplasma repleto de grânulos. A parede do reservatório da espermateca de E. tonhascai tem células glandulares com citoplasma contendo abundantes ribossomos livres e retículo endoplasmático rugoso. O lúmen da espermateca é revestido por uma fina cutícula. A secreção elétron-densa das células glandulares pode ser observada dentro do lúmen da espermateca, do ducto glandular e em vesículas. A compreensão da organização e função do sistema reprodutivo feminino pode contribuir para o entendimento dos detalhes sobre a reprodução de forídeos. Além disso, pode ser usado como base para futuros estudos sobre vários aspectos da biologia reprodutiva desses inimigos naturais.