Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Diego da Silva
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Queiroz, Jarbas Marçal de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Bailez, Omar Eduardo,
Menezes, Elen de Lima Aguiar |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10770
|
Resumo: |
A formiga cortadeira Atta robusta Borgmeier, 1939 (Hymenoptera: Formicidae) é uma espécie endêmica de ambientes de restinga existentes entre os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Porém, com a fragmentação deste ambiente e conseqüente perda da área nativa, devido principalmente ao crescimento urbano, esta espécie corre sério risco de extinção, tornando-se imprescindíveis estudos que visem auxiliar na compreensão de sua ecologia, como a ação de forídeos parasitóides (Diptera: Phoridae). Este estudo teve como objetivo principal estudar possíveis associações destas moscas com A. robusta. Durante o período entre junho de 2009 e outubro de 2010 foram estudados dois ambientes de restinga na cidade do Rio de Janeiro: Parque Marapendi e restinga da Marambaia. Em cada um destes ambientes foram escolhidas duas áreas (com composição vegetal diferenciada), uma aberta e mais degradada, e outra fechada, mais preservada. Em cada área foram escolhidas nove colônias de A. robusta, totalizando 36 colônias nas quatro áreas dos dois ambientes. Cada dia de coleta de dados constou de seis horas de observação, divididas em oito tempos de 45 minutos. Estas observações foram feitas em trilhas e em olheiros, de forma consecutiva, sempre se iniciando pelos olheiros. Os 15 primeiros minutos de cada tempo foram para verificar o tráfego de formigas e os 30 minutos restantes, para captura de forídeos que atacavam A. robusta. Variáveis ambientais (temperatura e umidade) foram anotadas, bem como o local de ataque (trilha e olheiro). Foram coletados 73 forídeos de duas espécies: Neodohrniphora sp. nov. (46 indivíduos) e Myrmosicarius sp. (27 indivíduos). A primeira espécie foi confirmada como uma nova espécie e foi mais frequente em áreas de restinga mais fechadas, enquanto a segunda, em áreas abertas. As duas espécies atacam em trilhas e olheiros. O número de indivíduos de Myrmosicarius sp. foi influenciado negativamente pela temperatura e positivamente pela umidade relativa do ar. No caso de Neodohrniphora sp. nov., todas as regressões relacionando o número de indivíduos capturados com as variáveis estudadas foram não significativas. As espécies de forídeos parecem estar associadas a áreas específicas de restinga, na qual temperatura e umidade são fatores limitantes da atuação dos parasitóides Myrmosicarius sp., porém não regulam o comportamento parasitóide de Neodohrniphora sp nov. |