Avaliação de soluções eletrolíticas comerciais administradas por via intravenosa em cães desidratados experimentalmente por restrição e poliúria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Balbinot, Paula de Zorzi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5213
Resumo: A desidratação é uma das desordens mais comuns na prática da clínica médicoveterinária. A fluidoterapia é utilizada para correção de déficits hidroeletrolíticos e ácido-base e, para isso, há necessidade de criteriosa escolha da solução adequada para cada tipo de desordem. No presente estudo foram comparados os efeitos de três soluções eletrolíticas, administradas por via intravenosa. Seis cães machos, adultos, pesando entre 5 e 15 Kg foram submetidos a um protocolo de desidratação por restrição e poliúria. Esses animais foram tratados com três diferentes soluções eletrolíticas: Ringer lactato (RL), Ringer simples (RS) e Glicofisiológico (GF). As variáveis foram analisadas antes (T0) e 24h (T1) após desidratação, 6h (T2) e 12h (T3) após o início da fluidoterapia e 12h após término da fluidoterapia (T4). Os dados foram expressos em média ± desvio-padrão e submetidos à análise de variância e testes não paramétricos (p<0,05%). O protocolo de desidratação utilizado neste estudo foi suficiente para produzir uma desidratação de discreta à moderada, observado pelo aumento do hematócrito, do número de eritrócitos, uréia, creatinina, proteína plasmática total, albumina e osmolalidade, que voltaram a diminuir após o início da fluidoterapia. Não foi observado aumento da densidade urinária e o pH urinário tornou-se discretamente mais ácido durante a desidratação. As concentrações séricas de Na+, Cl -, K+, iCa++ e lactato apresentaram discretas variações durante os tempos estudados. Houve aumento da glicose sérica no grupo GF durante a fase de reidratação. Na avaliação ácido-base observou-se um discreto aumento nos valores do pH, na concentração da tCO2 e do bicarbonato no grupo RL e uma diminuição da concentração de base no grupo RS.