Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Mariana Pires de |
Orientador(a): |
Contesini, Emerson Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194577
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Resumo: |
A fluidoterapia de estabilização é parte fundamental do tratamento de cadelas com piometrite, de forma a garantir adequada perfusão tecidual e corrigir eventuais distúrbios que possam estar presentes antes do procedimento cirúrgico. A utilização de cristaloides, no entanto, tem efeitos diferentes no equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico, causando modificação nas variáveis que segundo Stewart, influenciam diretamente no pH dos animais. O objetivo desse estudo foi comparar a influência das diferentes soluções cristaloides utilizadas na rotina de pequenos animais sobre parâmetros hidroeletrolíticos e ácido-base de cadelas com piometrite. Neste estudo foram comparadas as análises eletrolíticas, hemogasométricas e calculadas as variáveis de Stewart de onze fêmeas caninas no momento do diagnóstico de piometrite (T0) e após a fluidoterapia (T1), para as quais foram distribuídas de maneira randomizada a receber solução ringer com lactato ou solução NaCl 0,9% por quatro horas numa taxa de 10mL.kg.h-1. O uso do NaCl 0,9% provocou alterações significativas nas concentrações de cloro e sódio, no entanto não a ponto de provocar alterações na diferença de íons fortes e assim provocar acidose hiperclorêmica, apesar da significativa redução nos valores de pH. O ringer lactato mostrou comportamento diferente, alterando apenas a concentração de sódio. Ambos os cristaloides provocaram redução na concentração de ácidos fracos, todavia foram incapazes de induzir alcalose dilucional, mesmo naquelas pacientes com hipoalbuminemia. Os achados sugerem que este período de estabilização com qualquer um dos fluidos é incapaz de gerar desequilíbrios graves, mas permite reestabelecer a perfusão tecidual de maneira eficaz, garantindo assim, a estabilidade necessária para encaminhar as pacientes para o procedimento cirúrgico. |