Efeitos de soluções eletrolíticas associadas ou não à dextrose, maltodextrina e propionato de cálcio administradas por via enteral, sobre parâmetros clínicos e laboratoriais de equinos
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5050 |
Resumo: | O presente estudo objetivou avaliar e comparar os efeitos de soluções eletrolíticas isotônicas e hipotônicas contendo diferentes fontes de energia administradas via sonda nasoesofágica de pequeno calibre em fluxo contínuo, sobre parâmetros clínicos e laboratoriais em equinos hígidos. Foram utilizadas seis fêmeas adultas em dois quadrados latinos 6X3 simultâneos em modelo misto, utilizando-se o esquema de parcelas subdivididas sendo que os tratamentos representam as parcelas e os tempos de avaliação as subparcelas. A cada ciclo experimental, os animais foram trocados de grupo, de maneira que todos passaram por todos os tratamentos. Os grupos foram assim constituídos: solução eletrolítica hipotônica associada à dextrose (SEDext), solução eletrolítica hipotônica associada à maltodextrina (SEMalt) e solução eletrolítica isotônica associada ao propionato de cálcio (SEProp). A solução eletrolítica foi administrada na dose de 15 mL kg-1 h-1, durante 12 horas em fluxo contínuo via sonda naso-esofágica, com restrição de alimento e água. A avaliação clínica e laboratorial foi realizada nos tempos 0h (imediatamente antes do início do tratamento), 6h (seis horas de tratamento), 12h (12 horas de tratamento) e 24h (12 horas após o término do tratamento). O SEProp não aumentou a glicemia, determinou a menor expansão do volume plasmático, além de ocasionar distensão e desconforto abdominal. O SEDext aumentou a motilidade intestinal, a taxa glicêmica e a expansão do volume plasmático, enquanto o SEMalt aumentou a glicemia, a motilidade intestinal, além de ocasionar o maior grau de expansão do volume plasmático. Os valores dos eletrólitos séricos permaneceram na faixa de referência para a espécie em todos os tratamentos. Esses resultados sinalizam grande importância clínica na administração de soluções de uso enteral em equinos. |