Níveis e planos nutricionais de lisina digestível em rações para suínos machos castrados dos 65 aos 160 dias de idade no período de verão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Camargo, Joseane Crystina Costa Rego
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21029
Resumo: O objetivo proposto neste trabalho foi avaliar níveis de lisina digestível (Ld) e planos nutricionais baseados em Ld para suínos machos castrados dos 65 aos 105 dias de idade (crescimento) e dos 65 aos 160 dias de idade (crescimento e terminação), por meio de avaliações de desempenho, características de carcaça e qualidade de carne. Oitenta leitões com peso inicial de 25,70 ± 1,93 kg foram distribuídos em um experimento de blocos ao acaso composto por cinco tratamentos, oito repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos foram compostos por cinco dietas, sendo a dieta basal, formulada à base de milho e farelo de soja sem adição de aminoácidos industriais. As outras quatro dietas foram suplementadas, a partir da dieta basal, com L-lisina HCl 78%, DL-metionina 99%, e, quando necessário, L-treonina 98%, L-triptofano 98% e L- valina 96,5%, em substituição ao amido. Formando, assim, os tratamentos com níveis crescentes de Ld na fase de crescimento (8; 9; 10; 11 e 12 g de Ld por kg de ração) e de planos nutricionais nas fases de crescimento e terminação (8-7-6; 9-8-7; 10-9-8; 11-10- 9; 12-11-10 g de Ld por kg de ração). Aos 105, 135 e 160 dias de idade dos suínos, os animais foram pesados, e a quantidade de ração fornecida em cada baia (descontadas as sobras e desperdícios) foi calculada para determinação do consumo de ração e de lisina digestível, do ganho de peso e da conversão alimentar dos animais em cada período experimental. Aos 105 e aos 135 dias, foram realizadas medições por ultrassom para a determinação das características de carcaça dos animais. Aos 160 dias de idade os animais foram pesados e, após o abate, as carcaças foram avaliadas individualmente com auxílio de uma pistola tipificadora para determinar a quantidade de carne e profundidade de músculo. Foram coletadas amostras do músculo Longissimus dorsi de quarenta animais, com peso final mais próximo à média do tratamento, para avaliação da qualidade da carne (cor, pH, força de cisalhamento e perdas de água). Os resultados do estudo foram apresentados em dois capítulos, dos 65 aos 105 dias e dos 65 aos 160 dias. Dos 65 aos 105 dias a conversão alimentar e a espessura de toucinho melhoraram (P<0,05) de forma quadrática até os níveis estimados de 10,6 e 10,89 g de Ld/kg de ração. Não houve efeito (P>0,05) dos níveis de Ld sobre as demais características avaliadas no período. Dos 65 aos 160 dias, não houve efeito (P>0,05) dos planos nutricionais no consumo de ração, no ganho de peso diário, na conversão alimentar, na área de olho de lombo, na profundidade de músculo e na espessura de toucinho. No entanto, a intensidade de vermelho (a*) do músculo Longissimus dorsi foi menor (P<0,05) para os animais que receberam o plano nutricional correspondente a 11-10-9 g de Ld/kg de ração. Conclui-se que o plano nutricional correspondente a 8-7-6 g de Ld/kg de ração fornecido, respectivamente, dos 65 aos 105, 106 aos 135 e 136 aos 160 dias, atende as exigências nutricionais de suínos machos castrados em fase de crescimento e terminação criados em período de verão.