Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Jacob, Rodrigo de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11071
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Resumo: |
Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar níveis de lisina digestível (Ld) para suínos machos castrados em crescimento (65 a 105 dias ou 26 a 66 kg) e planos nutricionais de lisina digestível para suínos machos castrados do crescimento à terminação (65 a 160 dias ou 26 a 123 kg). Foram utilizados 80 suínos machos castrados com 65 dias de idade, sendo distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso composto de cinco planos nutricionais de Ld (8-7-6; 9-8-7; 10-9-8; 11-10-9; e 12-11-10 g de lisina digestível por kg de ração, respectivamente), nas fases dos 65 aos 105, dos 106 aos 135 e dos 136 aos 160 dias de idade, oito repetições e dois animais por unidade experimental (baia). As dietas experimentais e a água foram fornecidas à vontade aos animais ao longo de todo o experimento, que teve duração de 95 dias. A dieta basal para cada fase (65 a 105, 106 a 135 e 136-160 dias) foi formulada à base de milho e farelo de soja, sem adição de aminoácidos industriais. As outras quatro dietas foram suplementadas com L-lisina HCl 78% e, quando necessário, com DL-metionina 99%, L-treonina 98%, L-triptofano 98% e L-valina 96,5%, em substituição ao amido. Aos 105, 135 e 160 dias de idade dos suínos, os animais foram pesados, e a quantidade de ração fornecida em cada baia (descontados as sobras e os desperdícios) foi calculada para determinação do consumo de ração e de lisina digestível, do ganho de peso e da conversão alimentar dos animais em cada período experimental (65 a 105, 65 a 135 e 65 a 160 dias). Aos 105 e 160 dias de vida dos suínos, a área de olho de lombo (Longissimus dorsi) e a espessura de toucinho foram medidas por meio de ultrassom. Ao final do período experimental (160 dias), os animais foram pesados, e após o abate as carcaças foram avaliadas individualmente com o auxílio de pistola tipificadora, para avaliação da porcentagem e quantidade de carne na vii carcaça e d a espessura de toucinho. Na fase de crescimento (65 a 105 dias), os tratamentos corresponderam aos níveis de lisina digestível de 8,0; 9,0; 10,0; 11,0; e 12,0 g de lisina digestível por kg de ração, tendo influenciado, de forma linear, a conversão alimentar dos animais. O nível de lisina digestível estimado para mínima conversão alimentar foi de 12 g de lisina digestível por kg de ração. Do crescimento à terminação (65 a 160 dias), os tratamentos corresponderam aos planos nutricionais de lisina digestível de 8,0-7,0-6,0; 9,0- 8,0-7,0; 10,0-9,0-8,0; 11,0-10,0-9,0; e 12,0-11,0-10,0 g de lisina digestível por kg de ração e foram fornecidos aos suínos, respectivamente, dos 65 aos 105, dos 106 aos 135 e dos 136 aos 160 dias. Os planos nutricionais de lisina digestível não influenciaram (P>0,05) o desempenho, as características de carcaça e a qualidade de carne de suínos machos castrados do crescimento à terminação. Conclui-se que suínos machos castrados em crescimento (65 a 105 dias ou 26 a 66 kg) exigem no mínimo 12 g d e lisina digestível por kg de ração de lisina digestível para melhor conversão alimentar; e que o plano nutricional composto pela sequência de dietas contendo níveis de lisina digestível de 8, 7 e 6 g/kg, fornecidos, respectivamente, dos 65 aos 105, dos 106 aos 135 e dos 136 aos 160 dias, atende às exigências de suínos machos castrados do crescimento à terminação (65 a 160 dias ou 26 a 123 kg). |