Avaliação microbiológica em carcaças suínas e análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) em um frigorífico em Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Lima, Emilia do Socorro Conceição de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10593
Resumo: Esse estudo foi realizado para avaliar a contaminação superficial de carcaças suínas quanto à contagem padrão de aeróbios mesófilos (CPAM), número mais provável (NMP) de coliformes totais (CT), coliformes fecais (CF) e Escherichia coli (EC), pesquisa de Salmonella sp, e contagem de estafilococos coagulase positivo e Staphylococcus aureus; identificar perigos microbiológicos em diferentes etapas do abate e pontos críticos de controle (PCCs), através da quantificação de riscos (“Odds Ratio” - OD). 120 esfregaços superficiais de carcaça suína foram coletados em um matadouro-frigorífico localizado no estado de Minas Gerais, Brasil, após o escaldamento/depilação (ponto A), antes da evisceração (ponto B), após evisceração e serragem da carcaça (ponto C) e após 24 horas de refrigeração (ponto D). O ponto A apresentou uma contaminação significantemente maior que os pontos B, C e D para CPAM (5,26 logUFC/cm 2 ), CT, CF e EC (1,72, 1,31 e 0,56 logNMP/cm 2 , respectivamente); com OD quantificado em 16,43, 17,88, 20,00 e 13,50, respectivamente. Salmonella sp, estafilococos coagulase positivo e S. aureus foram encontrados com uma frequência média de 11,66% (14), 25% (30) e 11,66% (14), respectivamente, e não houve diferença estatística entre os pontos A, B, C e D. Estafilococos coagulase positivo e S. aureus foram encontrados entre 1,45 – 1,70 logUFC/cm 2 e 1,15 – 1,23 logUFC/cm 2 , respectivamente, sem diferença estatística entre os pontos avaliados. Logo, os riscos de contaminação por esses patógenos não foram quantificados e foram os mesmos nas diferentes etapas do abate de suínos.