Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Resende, Matheus Tudor Cândido Santos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27937
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Resumo: |
A abelha Apis mellifera é responsável por serviços críticos para a manutenção dos ecossistemas, principalmente como polinizadora, desempenhando papel na polinização de cultivares comerciais, sendo importante na seguridade alimentar de populações humanas. Devido a seus hábitos de forrageamento, entram em contato com pesticidas que podem desencadear fenótipos deletérios. Tal fato é relevante, uma vez que as populações de abelhas estão em declínio sendo uma das possíveis causas o efeito de inseticidas sobre elas. Este estudo buscou avaliar os efeitos histopatológicos do inseticida indoxacarbe letais e subletais no órgão alvo cérebro e órgãos não-alvos intestino médio e corpo gorduroso. A exposição aguda por 24h com CL 50 assim como a exposição crônica por oito dias com CL 5/100 afetaram a porção posterior do intestino médio com aumento da vacuolização, protusões citoplasmáticas e eliminação celular com presença de fragmentos celulares anucleados e nucleados, alguns com núcleo picnóticos. Na exposição aguda houve ainda desestruturação de algumas células com interrupção de síntese de matriz peritrófica, enquanto na exposição crônica houve interrupção de síntese de matriz. O cérebro de ambos os tratamentos apresentou neurodegeneração em neurópilas, embora somente a somata do corpo cogumelar da exposição crônica foi afetada. O corpo gorduroso do tratamento agudo apresentou alterações decorrentes dos danos tóxicos, embora não tenha sido afetado no trata crônico. Os resultados deste trabalho permitem concluir que, embora o indoxacarbe seja considerado um inseticida seguro para muitos organismos não-alvos, é extremamente tóxico para Apis mellifera mesmo em concentração subletal quando exposto cronicamente, por meio de efeitos tóxicos em orgão alvo e orgãos não-alvo. Tais danos podem afetar sua fisiologia e comportamentos, contribuindo para o aumento de mortalidade de abelhas de modo direto e indireto, afetando assim a saúde das colônias contaminadas. Palavras-chave: Toxicologia. Polinizador. Inseticida |