Efeitos histopatológicos do inseticida teflubenzurom no intestino médio de operárias da abelha Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31179 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.123 |
Resumo: | A abelha Apis mellifera desempenha papel como polinizadora de plantas nativas e cultivadas, atuando no aumento da produtividade de diversas culturas, na preservação da flora e na produção de sementes florestais. Um fenômeno que vem preocupando os pesquisadores e agricultores é o declínio da população de abelhas, incluindo A. mellifera que apresentam o Distúrbio do Colapso de Colônias (CCD), tendo como uma das possíveis causas o uso excessivo de agrotóxicos nas plantações. O teflubenzurom é um inseticida do grupo benzoiluréia, que inibe a síntese de quitina, um dos principais componentes do tegumento do inseto na formação do exoesqueleto, entretanto sua ação em órgãos não alvos de insetos é ainda desconhecida. O intestino médio é a principal região do trato digestório com função de secreção de enzimas digestivas e absorção de nutrientes, estando exposto à ação de pesticidas ingeridos com o alimento. O objetivo foi avaliar os efeitos tóxicos e histopatológicos no intestino médio de operárias adultas de A. mellifera causados pela exposição oral crônica ao teflubenzurom. Operárias expostas ao teflubenzurom por oito dias tem alta mortalidade, apresentando 13% de sobrevivência em relação ao grupo controle. Abelhas tratadas com teflubenzurom apresentam o epitélio do intestino médio com excessiva vacuolização, esferocristais, secreção apócrina, picnose nuclear, liberação de fragmentos celulares para o lúmen do órgão, perda do contato celular, danos nos ninhos de células regenerativas e na matriz peritrófica. Os resultados indicam que o inseticida inibidor da síntese de quitina, teflubenzurom, é tóxico para A. mellifera após exposição oral crônica em concentração campo-realista, embora seja classificado como pouco ou não tóxico para insetos adultos e não-alvos. Palavras-chave: Inseticida. Abelha. Histopatologia. |