Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Losano, Nicole Fontes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7282
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Resumo: |
Durante o forrageio, morcegos frugívoros podem ser afetados pela exposição a agrotóxicos, por meio dos alimentos ou água contaminados, o que pode resultar em danos oxidativos, histopatológicos, e ao metabolismo energético, que podem levar, a longo prazo, ao declínio populacional da espécie. Com o intuito de investigar os possíveis danos que o agrotóxico deltametrina pode causar em morcegos frugívoros da espécie Artibeus lituratus (Chiroptera: Phyllostomidae) (Olfers, 1818), abundante na Mata Atlântica, onde desempenha importante papel ecológico, o presente estudo teve por objetivo avaliar se a dosagem comercialmente recomendada do agrotóxico deltametrina e/ou uma dose 3 vezes acima desta induz danos metabólicos e/ou estresse oxidativo em animais expostos. Morcegos machos (n = 18) foram coletados em fragmentos de Mata Atlântica em Viçosa - MG e separados em três grupos experimentais, alimentados por 7 dias com frutas (mamão) contendo deltametrina nas seguintes concentrações (v/v): 1) Controle: 0% (n = 7); 2) Delt1: 0,1% (n = 6); Delt2: 0,3% (n = 5). Após o tratamento, foram realizadas análises do metabolismo energético, como dosagem de proteína total e lipídios totais do tecido hepático e muscular, ácidos graxos da carcaça e análises das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), bem como o produto da peroxidação lipídica malondialdeído (MDA) em tecido hepático. Os resultados obtidos demonstraram uma diminuição do peso corporal, após o período experimental, em animais do grupo Delt2. Em relação ao metabolismo energético, morcegos do grupo Delt2 apresentaram uma maior concentração de proteínas no músculo, porém não reportaram alterações nas reservas energéticas como ácidos graxos da carcaça e lipídios totais do tecido hepático e muscular. Quanto às enzimas indicativas de estresse oxidativo, não foram encontradas alterações na atividade da SOD, CAT e MDA em tecido hepático dos grupos expostos (Delt1 e Delt2) quando comparados ao controle. Conclui-se, portanto, que o inseticida piretróide deltametrina, nas concentrações testadas e quando empregado de forma aguda, por um período de 7 dias, não induziu alterações metabólicas importantes ou estresse oxidativo ao tecido hepático de morcegos frugívoros. |