Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Otani, Lye [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99540
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Resumo: |
Apesar das inúmeras vantagens da endotermia, os animais endotérmicos necessitam do constante aporte de energia. As variações na qualidade da dieta são tidas como um dos principais agentes seletivos envolvidos na evolução de padrões comportamentais, morfológicos e fisiológicos de endotérmicos. O presente trabalho procurou analisar os mecanismos ingestórios e digestórios utilizados por Artibeus lituratus quando deparado com a queda na qualidade da dieta, e seus efeitos sobre o metabolismo basal (TMB) e a capacidade termogênica (CT). Após 7, 30 e 90 dias de aclimatação a dietas artificiais com diferentes teores de fibras, foram quantificadas a eficiência digestória, a TMB, a CT, a condição corpórea e massa dos órgãos viscerais. A. lituratus sob dieta de baixa qualidade apresentaram maiores digestibilidade de matéria seca e energia, com um maior aporte de energia metabolizável ingerida. No entanto, nenhuma alteração foi observada nos órgãos viscerais, com exceção dos rins. A hipertrofia desse órgão pode ter sido conseqüência da maior ingestão de proteínas. A ausência de flexibilidade fenotípica na massa dos órgãos pode ser devida a uma combinação de fatores, incluindo o uso de ajustes comportamentais (produção de ejetas) e/ou a utilização de reservas energéticas. A TMB e a CT apresentaram-se maiores para os morcegos sob dieta de baixa qualidade. Como não houve alteração na massa dos órgãos em função da qualidade da dieta, e tampouco correlação entre massa dos órgãos e TMB, os mecanismos responsáveis pelo maior gasto energético basal de morcegos expostos à dieta de baixa qualidade são incertos, mas podem estar relacionados a uma maior atividade enzimática dos órgãos viscerais. A maior CT de morcegos expostos à dieta de baixa qualidade não pode ser explicada pelo modelo clássico da capacidade aeróbica. A CT foi influenciada... |