Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pires, Sandra Aparecida Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28439
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Resumo: |
A depressão pós-parto (DPP) acomete várias mulheres no puerpério. Contudo, a falta de avaliação e consequente falta de diagnóstico pode levar à complicação e cronificação de casos. O objetivo desse estudo foi validar o Questionário de Saúde do Paciente 2 (PHQ-2) para rastrear sintomas e determinar a prevalência da DPP em puérperas de Viçosa/MG e microrregião. Trata-se de estudo transversal para avaliar propriedades psicométricas do PHQ-2 para rastreamento de sintomas da DPP. O diagnóstico foi acessado após resultado positivo com a aplicação da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS), do PHQ-2, do Questionário de Saúde do Paciente 9 (PHQ-9) e da Entrevista Clínica Estruturada para os Transtornos do DSM-5 (SCID-5-CV). Dados coletados em 351 puérperas que deram a luz no período de 08/04/2019 a 14/01/2020, no período puerperal de duas semanas a seis meses, na cidade de Viçosa/MG e microrregião, que utilizam serviços públicos de saúde do Programa Saúde da Família (PSF), Policlínica, Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE) e do Hospital São Sebastião. A prevalência de DPP encontrada foi de 6,3% (IC 95%: 4,1 – 9,2), a maioria tinha idade acima de 20 anos e era casada; aproximadamente metade da amostra autodeclarou-se branca, trabalhava, tinha escolaridade média e renda familiar até um salário mínimo; poucas praticavam atividade física, faziam uso de álcool e/ou eram fumantes; 47,58% classificaram seu estado de saúde como bom, a maioria não tinha história pregressa de doenças e 63,82% usaram medicamento nas duas últimas semanas. Fatores como idade acima de 20 anos, raça/cor autodeclarada branca, estado civil divorciada/separada, ter trabalho e estado de saúde ruim mostraram associação com DPP na análise multivariada. O instrumento apresentou boa consistência interna, alfa de Cronbach = 0,79; sensibilidade de 95% e especificidade de 98%, utilizando o ponto de corte ≥3. A DPP é reconhecida como problema de saúde pública, necessita de meios de prevenção e tratamento. O PHQ- 2 pela sua praticidade de aplicação pelos profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), pode se constituir em um instrumento adequado para a triagem de DPP nesse contexto.Palavras-chave: Estudo de validação. PHQ-2. Depressão pós-parto. Saúde mental. Atenção primária à saúde. |