Puérperas de Risco para Depressão Pós-Parto
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4168 |
Resumo: | Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa e qualitativa, sendo a primeira abordagem de caráter epidemiológico, descritivo do tipo transversal e a segunda, embasada no referencial teórico das Representações Sociais. Buscou-se identificar os fatores associados ao risco para desenvolvimento da depressão pós-parto em mulheres no puerpério, bem como especificidades vividas na perspectiva das mesmas. A coleta de dados foi feita em salas de vacina dos sete distritos sanitários da cidade de Goiânia, Goiás. Participaram da primeira etapa do estudo, 286 puérperas, as quais responderam a formulário sobre dados sociodemográficos, e em seguida aplicada a Escala de Depressão Pós-Parto de Edinburgh, analisadas quanto ao risco para DPP, conforme escore de avaliação da escala. Na segunda fase, foi realizada entrevista aberta em profundidade com 25% de participantes que integraram a etapa anterior, cujo conteúdo obtido foi processado no software ALCESTE. O perfil das entrevistadas foi de primíparas, cor de pele parda, ensino fundamental completo, coabitação com o parceiro, renda familiar acima de um que um salário mínimo. A maioria refere gestação planejada, desejada, e apoiada pelo parceiro por todo o período gravídico puerperal, bem como ausência de histórico de depressão ou DPP na família. Do total de participantes, 13.99% das puérperas apresentaram escore de risco para DPP. O dendograma é constituído por dois eixos, o primeiro contendo três classes, aborta no seu conjunto a vivência materna com foco nas atribuições, dificuldades e experiências. O segundo eixo, denominado aspectos subjetivos, tem uma classe na qual aparecem os sentidos envolvidos no processo. As novas atribuições impostas pela chegada do filho e o reduzido período para descanso, se configuram como importante fator de sobrecarga, cujo alívio é dado pelo apoio do companheiro e ajuda de familiares na divisão das tarefas. No contexto em que se percebem, preocupações e choro sem explicação são destaques recorrentes. Conclui-se que a aplicação da escala de Edinburgh é uma importante ferramenta a ser utilizada como rotinas para a detecção de potenciais puérperas em risco para DPP. |