Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Natane Amaral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20648
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Resumo: |
O sucesso da produtividade nos plantios de Eucalyptus no Brasil tem sido função da combinação de diversos fatores, entre os quais encontra-se os avanços das tecnologias da propagação clonal. A produção de miniestacas a partir do minijardim clonal em viveiro é a principal metodologia adotada para produção de mudas de Eucalyptus, com avanços importantes em produtividade, controle ambiental e fitossanitário; no entanto, ainda com algumas limitações e desafios. Como alternativas, a micropropagação tem sido considerada como promissora na produção de mudas clonais, havendo porém, limitações à sua adoção, como a necessidade de estrutura física e operacional de um laboratório, e de protocolos ajustados para cada material vegetal. Assim, objetiva-se nesse trabalho verificar a viabilidade de um jardim clonal in vitro por meio da avaliação de diferentes composições de substratos, tipos e tamanhos de recipientes, formas de vedação, concentrações de sacarose e diferentes intensidades e qualidade de luz. Avaliou-se em dez genótipos de Eucalyptus, diferentes tipos de recipientes e substratos. O recipiente frasco de vidro de 250 mL de capacidade permitiu melhor crescimento das plantas. O ágar e a vermiculita foram os substratos que possibilitaram melhor crescimento in vitro. Além das diferenças observadas entre substratos e recipientes, constatou-se efeito do fator genético sobre as características, o que possibilita a seleção de clones para propagação sob as condições avaliadas. Para estabelecimento de jardim clonal in vitro, sob condições que estimulam o comportamento fotoautotrófico, testou-se a ausência e presença de membranas para trocas gasosas, bem como diferentes concentrações de sacarose na formação inicial da microcepa. A sacarose foi importante, inicialmente, com resultados crescentes para todas as características com o uso de concentrações até 20 g L -1 , exceto para número de estacas obtidas aos 150 dias. A presença de membranas para maiores trocas gasosas nos frascos permitiu melhor crescimento das microestacas, tanto in vitro quanto ex vitro. Fontes luminosas fluorescentes e LED proporcionaram crescimento de microestacas in vitro, apresentando diferenças para algumas características analisadas. Em relação à intensidade luminosa, não foi observada diferença no crescimento das microcepas. O jardim clonal in vitro apresentou maior produtividade por área de microestacas comparativamente ao sistema convencional de produção de miniestacas no minijardim clonal, sendo as taxas de enraizamento e sobrevivência semelhantes nos dois sistemas. No entanto, acompanhamento em diferentes estações do ano, padrões de minijardins clonais, avaliações com diferentes genótipos (clones), assim como viabilidade técnica, operacional e econômica devem ser realizadas |