Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Aline Santana de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9265
|
Resumo: |
O gênero Eucalyptus possui grande importância em plantios florestais comerciais que visam a produção de papel, celulose, madeira e carvão, por apresentar crescimento rápido e ser muito adaptado às condições edafoclimáticas do Brasil. Uma das tecnologias que vem sendo utilizadas na propagação do eucalipto em minijardim clonal é o uso de estufim. O emprego do estufim promove alteração do ar atmosférico próximo ao dossel das cepas alterando a temperatura e umidade do ar, irradiância solar e a concentração de CO 2 . Este trabalho teve como principal objetivo realizar um estudo comparativo entre o uso dos estufins em minijardim clonal e o manejo tradicional, no comportamento ecofisiológico, produtivo e na qualidade de minicepas de um híbrido de eucalipto (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis). O trabalho foi realizado no viveiro de pesquisas pertencente à Universidade Federal de Viçosa, no período de junho de 2014 a julho de 2016. Foram monitoradas variáveis meteorológicas (temperatura e umidade relativa do ar, radiação solar), biométricas (biomassa fresca, biomassa seca, área foliar, diâmetro do colo e altura) e fisiológicas (fotossíntese, transpiração, condutância estomática, relação Ci/Ca), nos dois tratamentos. Resultados mostraram que a temperatura nas parcelas com estufim foi 10,6 % superior no período frio e 13,0 % no período quente, em relação à temperatura observada nas parcelas sem estufim. A concentração de gás carbônico nas parcelas com estufim apresentou maior amplitude, em ambos os períodos climáticos. Na maioria das coletas a quantidade de estacas produzidas pelas cepas conduzidas sob o estufim foi superior à das produzidas sem o estufim, sendo esse aumento mais acentuado no período quente, tendo sido observado um aumento de 82 % nas parcelas sem estufim e 132 % nas parcelas com estufim. Foi possível observar um aumento de produção de estacas de 29 % nos meses mais frios e 65 % nos meses mais quentes. Além disso, sob maior temperatura foi observado tendência de aumento da altura e distância entre os pares de folhas consecutivos e menor diâmetro do colo, área foliar e biomassa das estacas, porém, com maiores taxas de enraizamento. Nesse tratamento também foi verificado menores A e maiores gs, E e Ci/Ca, além de maior eficiência quântica. A soma térmica necessária para a produção de estacas em cepas de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis conduzidas em jardim clonal foi igual a 61 graus-dia nas parcelas sem estufim e 76 graus-dia nas parcelas com estufim, tendo os modelos obtidos para estimativa das variáveis biométricas em função dos graus-dia acumulados apresentado índices estatísticos satisfatórios. O uso do estufim no minijardim clonal de eucalipto pode ser uma técnica promissora para aumentar a capacidade produtiva do minijardim. |