Maximização do potencial de enraizamento de estacas de Eucalyptus dunnii Maiden

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cooper, Marcos Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: [s.n.]
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/25160
Resumo: O potencial de enraizamento de estacas de Eucalyptus dunnii Maiden foi estudado através da realização de cinco experimentos consecutivos. Foram considerados e otimizados os seguintes fatores: variabilidade na capacidade de enraizamento entre 645 matrizes e três procedências: duas épocas do ano; seleção de clones com porcentagem de enraizamento igual ou superior a 50% ; tipos de estacas (diâmetro, número de pares de tolhas e área foliar): concentrações de ácido indol-3-butírico; tipos de substratos; soluções nutritivas e intensidades luminosas. No primeiro experimento, houve uma grande variabilidade na capacidade de enraizamento entre matrizes e procedências. Estacas coletadas no início do verso tiveram maior enraizamento (13%) do que estacas coletadas no final de outono (5,4%). No segundo experimento, estacas finas (diâmetros ? 0,5cm) apresentaram maior porcentagem de enraizamento (46,4%) do que estacas grossas (diâmetro > 0,5 cm) que atingiram 30,5% . Estacas finas com um e dois pares de tolhas apresentaram respectivamente 44,9% e 47,8% de enraizamento. Já as estacas grossas com dois pares de folhas apresentaram uma porcentagem de enraizamento (37,5%) maior que aquelas com um par de folhas (23,6%). A redução da área foliar pela metade no influenciou o enraizamento de estacas com um ou dois pares de folhas. No terceiro experimento, diferentes respostas de enraizamento ocorreram dependendo do clone e da concentração de AlB utilizado. Estacas tratadas com a concentração de AIB a 4.000 p.p.m. apresentaram 44,9% de enraizamento, senda esta a que foi economicamente mais viável. No quarto experimento não ocorreram diferenças na capacidade de enraizamento entre os substrato vermiculita (59,2%), turfa e vermiculita (50,4%) e palha de arroz carbonizada (49,9%). Entretanto esses substratos foram superiores à areia (30,6%). Entre as três concentrações da solução de Hoagland (0, 50% e 100%) a concentração de 50% na dosagem de 5 ml por estacas foi superior às demais com 50,2% de enraizamento de estacas. No quinto experimento não houve influência na capacidade de enraizamento entre as intensidades luminosa. de 100%, 70% e 50% com respectivamente 58,2% , 58,7% e 56.4% . A otimização dos fatores considerados elevou a porcentagem média de enraizamento de estacas de 13% para 57,8%.