Análise da expressão de desmogleína 1 e desmoplaquina nas linhagens de células epiteliais MDCK e MCF-7 antes e após uma transição fenotípica de crescimento
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Análises quantitativas e moleculares do Genoma; Biologia das células e dos tecidos Mestrado em Biologia Celular e Estrutural UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2357 |
Resumo: | Estudos anteriores identificaram uma alteração no padrão de crescimento de algumas linhagens celulares cultivadas em monocamada, dentre elas as células MDCK, derivadas de epitélio normal de rim de cão, e as células MCF-7, derivadas de carcinoma de mama humana. Nas células MDCK, foi observada uma transição de um comportamento exponencial para um regido por distribuição em leis de potência. Já nas células MCF-7, a transição observada comportou-se de maneira contrária, de uma distribuição em leis de potência para um decaimento exponencial. No presente estudo, foi analisada a expressão da proteína de adesão desmogleína (Dsg) por meio de western blot e imunofluorescência, usando-se amostras das linhagens supracitadas antes e após a transição fenotípica de crescimento. Assim, amostras de MDCK foram retiradas antes de 76 horas e após 146 horas do plaqueamento, e amostras de MCF-7 foram retiradas antes de 64 horas e após 140 horas, para análise da caderina desmossômica. Após a obtenção das quatro amostras, estas tiveram seu perfil protéico caracterizado por meio de eletroforese unidimensional em gel de poliacrilamida a 8%, e em seguida, as proteínas do gel foram transferidas para uma membrana de nitrocelulose, por meio de transferência eletroforética, e a presença da desmogleína foi revelada com solução do anticorpo monoclonal 32-2B, específico para isoforma 1. Os resultados do western blot indicaram que as amostras de MCF-7 apresentavam maior expressão de Dsg1 que as MDCK, sendo que as MCF-7 antes da transição apresentam a maior expressão de Dsg1, e dentre as MDCK, a amostra obtida após a transição apresentou nível mais elevado de Dsg1. Para realização da imunofluorescência, as amostras das duas linhagens foram obtidas nos mesmo tempos citados para as amostras para eletroforese. As células haviam sido plaqueadas sobre lamínulas de 13mm em placas de 24 poços, sendo então fixadas e marcadas com anticorpo primário 11-5F, contra outra proteína desmossômica, a desmoplaquina, e em seguida com anticorpo secundário marcado com FITC. O resultado da imunofluorescência indica maior concentração de proteínas desmossômicas organizadas na membrana celular nas células MCF-7 antes da transição, em relação à amostra retirada após a transição, e nas MDCK, maior marcação após a transição, sendo que, de forma condizente com o resultado do western blot, as células MCF-7 apresentaram marcação mais intensa que as MDCK para as proteínas desmossômicas. Os resultados deste experimento indicam uma relação entre os níveis de expressão da Dsg e o regime de crescimento das linhagens celulares analisadas, de modo que a possível atuação desta proteína em vias de controle do ciclo celular deve ser discutida. |