Detecção de auto-anticorpos anti-desmogleína 1 e 3 na saliva e soro de pacintes portadores de pênfigo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: de Andrade Lima Arcoverde, Camila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8286
Resumo: O pênfigo é um grupo de doenças muco-cutâneas, de origem auto-imune, relacionado à produção de anticorpos contra importantes componentes da adesão celular, as desmogleínas. Estas patologias são caracterizadas pela formação de bolhas intra-epiteliais que podem acometer a pele e membranas mucosas. O pênfigo vulgar e o pênfigo foliáceo são os subtipos mais comuns deste grupo, e, apesar de raros, têm sua importância devido à alta taxa de mortalidade quando não tratados. O teste ELISA tem sido bastante utilizado para diagnóstico sorológico destas doenças, mas pouco se sabe sobre sua eficácia quando da utilização da saliva como material biológico. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de auto-anticorpos IgG antidesmogleína 1 e 3 na saliva de pacientes com pênfigo e comparar com sua presença no soro. Também foram investigadas associações entre a presença sérica dos auto-anticorpos e a atividade das lesões e a influência do tratamento sistêmico. O grupo estudado foi composto por 24 pacientes, dos quais 19 eram portadores de pênfigo vulgar e 5 de pênfigo foliáceo. Destes pacientes foram colhidas amostras de sangue e saliva que foram processadas e realizado o teste ELISA. Como resultado obteve-se que 8,3% das amostras de saliva reagiram positivamente para as desmogleínas estudadas, o que se mostrou estatisticamente significante (p<0,05). No entanto, não foi percebida relação entre a presença sérica destas e a existência de lesões ativas, a terapia medicamentosa também pareceu não ter influência sobre presença dos auto-anticorpos no soro (p>0,05). Pode-se concluir que as desmogleínas 1 e 3 estão presentes na saliva dos pacientes com pênfigo