Narrativas orais: saberes e fazeres da arquitetura vernácula na comunidade de São Gonçalo do Rio das Pedras (MG) e entorno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Amâncio, Mayan Maharishi de Faria Ladeira
Orientador(a): Carvalho, Marivaldo Aparecido de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/ef7dece9-6a36-4d9f-851d-e55a12c2019e
Resumo: A presente pesquisa, Narrativas Orais: saberes e fazeres da arquitetura vernácula na comunidade de São Gonçalo do Rio das Pedras – (MG) e entorno, desenvolveu-se no âmbito do programa de pós-graduação interdisciplinar em Estudos Rurais PPGER/UFVJM. O estudo identifica as memórias que regem o saber e o fazer em relação ao labor, a ocupação dos espaços e principalmente verifica os conhecimentos empíricos, acerca do saber local sobre as construções de casas, espaços de trabalho e ranchos. Realizou-se pesquisas bibliográficas, entrevistas por meio de trabalho de campo e observações etnográficas com base na metodologia de pesquisa participante, houve levantamento dos conhecimentos presentes na oralidade em relação à arquitetura vernácula e a maneira como as pessoas se relacionam com suas construções, seus hábitos de construções, seus procedimentos e suas reflexões sobre suas ocupações espaciais e vida. Evidenciou-se que há uma crise do habitar, em que o afastamento da autonomia construtiva tem sido um dos maiores impactos encontrados. Esse afastamento não se dá apenas pela escolha dos materiais, mas pela impossibilidade de escolher como habitar. Verifica-se as funções ambientais dos espaços rurais na perspectiva da questão da construção como um modo de adaptar os materiais locais e sua relação com o ambiente. Evidenciaram-se os processos de transformação social diante das relações estabelecidas frente ao capitalismo, e a urgência por uma ecologia de saberes.