Entre idas e vi(n)das do rio: o habitar poético do ribeirinho no Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Nogueira, Laelia Regina Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23815
Resumo: Amazônia. Paisagem e lugar de diversos fascínios, mistérios devaneios....Em meio a imensidão da hileia, no colo do rio, o caboclo ribeirinho aí se demora. Na simplicidade das coisas ele constrói seu habitar a partir de uma relação intersubjetiva e visceral com o meio onde vive. O mundo amazônico se revela diante dos nossos olhos a partir do habitar do ribeirinho do Amazonas. Por meio da noção de habitar Heideggeriana, busco aqui apresentar o habitar nesse lugar, através de suas maneiras de morar, onde a quadratura enunciada por Heidegger fortemente se apresenta. Contando com a poética de Bachelard e a geografia humanista de Dardel, vemos o habitar extremamente ligado ao lugar e a paisagem, onde essa relação se revela materialmente através das casas, palafitas e flutuantes as quais, assim como para o ser, são o que sustentam o nosso trabalho. A partir de uma abordagem fenomenológica, buscaremos vivenciar e compreender o mundo vivido de seus habitantes em nas principais paisagens amazônicas: a várzea, a terra firme e o rio, onde a casa não deve ser compreendida apenas como um bem de consumo, mas sim como o útero formador do ser.