Cárcere na unidade de prisão feminina de Palmas: formas de aprisionamento e direitos humanos fundamentais à luz da criminologia crítica
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos - PPGPJDH
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/459 |
Resumo: | Este Relatório Técnico tem por objetivo analisar as condições de encarceramento de mulheres na Unidade de Prisão Feminina de Palmas (UPF), retratar o perfil feminino e os tipos penais que levaram a prisão. Trata-se de uma pesquisa empírica cuja coleta de dados sistemática foi realizada diretamente no prontuário físico das 62 presas, mediante visitas in loco à UPF. Como suporte teórico-metodológico para a análise dos dados foi utilizado o enfoque da Teoria do Etiquetamento, da Criminologia Crítica. Os resultados da pesquisa evidenciam traços da criminalização da pobreza e a rotulagem por classe social, cor da pele, escolaridade, etc. Ao contrário da Criminologia Crítica, a microssociologia criminal positivista trabalha com o paradigma da reação social, que rotula o criminoso pelas características do meio em que está inserido e pelo tipo penal, produzindo o fenômeno do superencarceramento, desconsiderando os fatores macrossociais que produzem o fenômeno da criminalidade e permitem uma compreensão do crime para além da mera causalidade. Na UPF, as condições de encarceramento violam os Direitos Humanos, considerando o quadro de superlotação e a estrutura da UPF, que é uma residência adaptada aos fins que se propõe. |