Análise da propagação e desenvolvimento inicial in vitro, e aclimatização de Brassavola Martiana Lindl (Orchidaceae)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ecótonos - PPGEE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/956 |
Resumo: | A família Orchidaceae apresenta imensa diversidade taxonômica, bioquímica, fisiológica e genética. Por essa razão não existe um modelo único que possibilite o sucesso na propagação in vitro para todas as suas espécies e variedades. Assim, esse trabalho teve como objetivo estudar aspectos envolvidos com a propagação, o desenvolvimento inicial in vitro e a aclimatização de Brassavola martiana Lindl., espécie ocorrente no estado do Tocantins. Testou-se os efeitos dos meios de cultura de Knudson C [KC], de Vacin e Went [VW] e de Murashige e Skoog nas concentrações de 100 e 50% de seus macronutrientes [MS e ½MS] na germinação e desenvolvimento inicial in vitro. Analisou-se também a influência da idade das sementes no processo germinativo. Foram avaliados os efeitos de diferentes concentrações de sacarose (0%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5% e 6%) bem como do ácido naftalenoacético (ANA) e da benziladenina (BA) em combinações de 0; 0,57; e 2,28 μM na multiplicação e desenvolvimento de plantas, em experimentos separados. Verificou-se também a possibilidade de se multiplicar a espécie por meio de segmentos caulinares estiolados. Por fim, foi desenvolvido um protocolo para aclimatização de B. martiana utilizando-se substratos comerciais. O meio ½MS foi o mais promissor para a germinação de B. martiana, enquanto que o KC foi o melhor para o desenvolvimento dos protocormos e formação de novas plantas. Para a obtenção de uma germinabilidade superior a 60% recomenda-se utilizar sementes com pelo menos 7 meses de idade. A adição de 3% de sacarose ao meio de cultura favoreceu a multiplicação e desenvolvimento in vitro. O uso de concentrações iguais de ANA e BA (0,57 μM) favoreceu o desenvolvimento tanto da parte aérea quanto das raízes. A utilização de segmentos caulinares estiolados foi eficaz para a propagação de B. martiana. Para a aclimatização, as plantas de B. martiana devem inicialmente serem transferidas para recipientes comunitários contendo o substrato Bioplant e após oito semanas transplantadas para vasos individuais contendo o substrato Ouro Negro e cultivados durante 90 dias. A porcentagem de sobrevivência das plantas foi considerada satisfatória. |