Paclobutrazol no crescimento e desenvolvimento in vitro e na aclimatização de Sophronitis cernua (Lindl.) Lindl. e Brassavola flagellaris Barb. Rodr. (Orchidaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ichinose, Juliana Garcia dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105146
Resumo: Sophronitis cernua e Brassavola flagellaris são orquídeas epífitas, nativas do Brasil. O cultivo in vitro é uma técnica que permite produzir grande número de indivíduos, entretanto ocorrem muitas perdas durante o período de aclimatização (ex vitro). Em razão disto, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da suplementação do meio de cultura Murashige e Skoog com paclobutrazol, no crescimento e desenvolvimento de plântulas de Sophronitis cernua e Brassavola flagellaris (in vitro), visando aumentar a taxa de sobrevivência das plântulas ex vitro. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado. Foram quatro tratamentos (três concentrações de paclobutrazol: 0,5; 1,0 e 1,5 mg i.a. L-1 e controle) e 10 repetições com 12 plântulas. Após cultivo em meio sem suplementação, as plântulas foram inoculadas nos tratamentos, onde permaneceram por mais 90 dias. Após este período, cinco repetições foram separadas para as análises destrutivas e as outras cinco foram transplantadas para bandejas contendo fibra de coco (S. cernua) e mistura de fibra de coco e esfagno (B. flagellaris). Verificou-se que as diferentes concentrações de paclobutrazol promoveram alterações nas características morfológicas das plântulas das duas espécies. Para S. cernua foi verificada redução do número de folhas, área foliar, massa seca e comprimento da parte aérea; aumento no diâmetro e massa seca de raízes e redução na taxa de sobrevivência das plântulas. Para B. flagellaris houve incrementos no acúmulo de massa seca de todas as partes (exceto na maior concentração para parte aérea), no número de folhas, na área foliar (0,5 mgL-1), no diâmetro no comprimento de raízes e no número de raízes; redução no número de brotos e comprimento da parte aérea e maiores taxas de sobrevivência da plântulas