Aclimatização de brassavola martiana e oeceoclades maculata (orchidaceae) sob condições de campo
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ecótonos - PPGEE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2835 |
Resumo: | Estudos que visem à aclimatização de espécies orquidáceas oriundas do cultivo in vitro e sua reintrodução em ambientes naturais como forma de recuperar populações em declínio são altamente relevantes. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo estudar a aclimatização de Brassavola martiana e Oeceoclades maculata (Orchidaceae) sob condições de campo. Os indivíduos de B. martiana e de O. maculata usados neste estudo foram obtidos por cultivo in vitro e foram cultivados inicialmente em vasos plásticos contendo substrato comercial no Viveiro de Plantas do Neamb/UFT com retenção de 75% do fluxo de radiação solar. Em campo, os indivíduos de B. martiana foram amarrados em 8 indivíduos de três espécies de forófitos. Em cada indivíduo foram colocadas três plantas de B. martiana (n=24). As espécies de forófitos foram Syagrus cocoides (Arecaceae) localizados na Chácara Vila da Mata, e Alibertia sessilis (Rubiaceae) e Astronium fraxinifolium (Anacardiaceae), localizados no Bosque do Neamb/UFT, todos no município de Porto Nacional, Tocantins. Os indivíduos de O. maculata foram plantados em duas subáreas no Bosque do Neamb/UFT, com uma distância de 20 metros entre elas. Foram distribuídos 15 indivíduos por subárea (n=15) mantendo uma distância mínima de 2 metros entre plantas. Os resultados foram avaliados por meio da porcentagem de sobrevivência e do desenvolvimento dos indivíduos baseado na altura das plantas e no número de folhas, brotos e raízes formados 15 meses após o início do estudo. S. cocoides proporcionou uma sobrevivência de 70,83% aos indivíduos de B. martiana com 61,8% dos brotos formados permanecendo até o final do estudo. O desenvolvimento dos indivíduos em S. cocoides foi bastante satisfatório e ocorreu essencialmente no período chuvoso. Isso mostra que essa espécie-forófito foi eficiente para a aclimatização e desenvolvimento de B. martiana. A. fraxinifolium proporcionou uma sobrevivência de 54,20% dos indivíduos de B martiana enquanto em A. sessilis a sobrevivência foi de apenas 20,83%. O desenvolvimento de B. martiana não diferiu fortemente entre os dois forófitos. O. maculata apresentou 73,33% de sobrevivência na subárea 1 e de 33,33% na subárea 2. Apenas a altura diferiu estatisticamente entre as áreas que foi superior na subárea 1 à qual também proporcionou o melhor desenvolvimento dos indivíduos possivelmente devido a uma maior retenção de água através do teor de argila no solo e a maior intensidade luminosa nela registrada. |