O processo de emancipação política dos municípios do estado do Tocantins e suas implicações territoriais
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6099 |
Resumo: | Este estudo analisa a fragmentação territorial no estado do Tocantins, em virtude da emancipação de 60 municípios. 40 foram criados por meio de atalho jurídico, via Emenda Constitucional nº 01/89, e 20 por meio de leis esparsas. Para entender esse processo, foi necessária uma análise diacrônica do povoamento do norte goiano. Objetiva-se compreender o processo de ocupação e apropriação do território tocantinense; identificar as causas que levaram ao desenvolvimento de um processo acelerado de emancipação territorial por todo o Estado; analisar os arranjos institucionais (requisitos e trâmites das leis) utilizados durante o processo de criação dos municípios na década de 1990. Para tanto, utilizaram-se quatro estratégias metodológicas: revisão bibliográfica da produção geográfica, tanto regional como nacional; pesquisa minuciosa em órgãos públicos; entrevistas abertas e semiestruturadas com sujeitos que participaram diretamente do processo emancipatório; e leitura sistemática de trabalhos já publicados sobre a temática desenvolvidos em outras unidades da Federação. Ao final, observou-se que os 60 municípios foram criados sem observar os critérios até então vigentes nas leis, sem nenhuma discussão e nem estudo técnico. Muitos foram criados com o intuito de fortalecer agentes políticos ou financeiros, seja de capital estrangeiro, privado nacional e público federal, com interferência do poder. |