Desenvolvimento regional do território do estado do Tocantins: implicações e alternativas
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Toledo |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/559 |
Resumo: | Esta pesquisa analisou a transição do antigo norte de Goiás para criação do território Estado do Tocantins e a sua conjuntura do desenvolvimento regional entre 1990 e 2010. Partiu-se do aporte teórico de Raffestin sobre o conceito de desenvolvimento territorial. Na primeira parte recuperam-se alguns elementos históricos da antiga região norte de Goiás, mormente sobre as condições precárias dos indicadores sociais e econômicos, buscando captar no tempo e no espaço a criação do Estado do Tocantins e sua inserção na economia regional e nacional. Na segunda parte, tratou-se da problemática do desenvolvimento regional o aporte teórico partiu das concepções de Douglass North e complementando a discussão sobre econômica regional, foram trazidos autores como Christaller, Myrdal, Perroux e Hirschman. A metodologia aplicada foi a análise de observação e percepção. Na parte quantitativa, o instrumental utilizado foi a estimativa do Índice de Desenvolvimento Regional (IDR) e o método de análise regional. Permeados por dados secundários do Ipeadata, RAIS, IBGE e PNUD. Na parte qualitativa, utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), por meio de questionários e entrevista dos atores-chaves. Na estimativa do IDR, chegou-se a um resultado que permite ordenar os municípios conforme o grau de dinamicidade. Conclui-se que em todos os períodos analisados, há grandes desigualdades sociais e econômicas entre os municípios do Tocantins. No entanto, vem reduzindo moderadamente a quantidade de municípios de base econômica retardatários. Constatou-se que o grande empregador está vinculado ao poder público estadual e municipal. Todavia, a economia do território Tocantins tem aumentando sua participação na geração de emprego nos setores do comércio, do serviço, da indústria de transformação, da construção civil e do ramo de atividade da agropecuária. Estimando o multiplicador de emprego para o Estado do Tocantins, passou de 4, 76 em 2000, para 5, 11, em 2010, ou seja, o estado vem aumento sua capacidade de gerar emprego no setor básico para o setor não básico da economia do Tocantins. Constatou-se, também, que a rodovia Belém-Brasília (BR-153) se constitui num corredor de desenvolvimento regional. Contudo há grandes disparidades e desigualdades entre os municípios do Tocantins, onde 117 estão abaixo da base de polo de manutenção, dos 22 municípios, 19 têm base de polo de manutenção, de especialização, e apenas 3 (Palmas , Araguaína e Gurupi) apresenta polo de base de diversificação, ou seja, possui mais base de diversificação e difusão. |