Reflexões sobre a práxis do Assistente Social no Depoimento Especial

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Santos, Marcelina Ferreira dos
• Orientador(a): Silva, André Luiz Augusto da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins; Miracema do Tocantins
• Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Serviço Social
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Trabalho. Serviço Social. Depoimento especial. Infância e juventude. Direito de ser ouvido. Work. Social service. Special testimonial. Childhood and youth. Right to be heard
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::OUTROS::CIENCIAS SOCIAIS
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/5751

A presente dissertação propôs-se apresentar reflexões sobre a práxis do Assistente Social na metodologia de depoimento especial. A finalidade da pesquisa consiste em analisar o depoimento especial e os dilemas na tessitura da ética quanto à práxis do Assistente Social. Nesse ensejo, apresentam-se como objetivo específicos: Conhecer como vem se constituindo o trabalho do Assistente Social junto à tomada de depoimento especial no poder judiciário e analisar como o Serviço Social é aplicado no DE, a partir da atuação dos Assistentes Sociais, relacionando essa práxis com o Código de Ética de 1993, da referida profissão, bem como, com a filosofia da práxis. Partimos de uma abordagem qualitativa ancorada numa perspectiva teórica e metodológica fundamentada no materialismo histórico e dialético. Como técnica de pesquisa, recorremos à análise bibliográfica e documental. Os resultados obtidos apontaram que o depoimento especial está sendo difundida por diversos juízos ao redor do País e tem se tornado um dos principais campos de atuação do Assistente Social. Conclui-se que esta nova forma de escuta judicial e disseminação de salas de depoimento especial pelo Brasil, sinaliza que a categoria profissional de Assistentes Sociais, assim como também pressupõe o nosso Código de Ética, necessita de buscar ações pautadas pelo respeito aos direitos e à dignidade do público infantojuvenil e da necessidade de ampliação de questionamentos sobre o que é a práxis destes profissionais no sistema de justiça na atualidade