Por uma sala de aula multitela: o uso do smartphone na educação básica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Miranda, José Fernando Bezerra
Orientador(a): Rocha, José Damião Trindade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/2391
Resumo: O Relatório Final de Pesquisa Aplicada resulta de um Survey (Estudo de Caso) sobre o uso do celular na Escola. É uma Pesquisa Bibliográfica e uma Pesquisa Survey, que é um tipo de investigação quantitativa, conhecida como uma forma de coletar dados e informações a partir de características e opiniões de grupos de pessoas, que neste caso foi realizada na UFT com alunos do curso de Pedagogia e com alunos e professores do Ensino Médio na Escola Estadual Elisângela Glória Cardoso por meio do formulário Google Forms e aplicativo de mensagens WhtasApp com questão única sobre o que o respondente achava sobre o uso do celular na sala de aula. É um trabalho realizado no Programa de PósGraduação Profissional em Educação (PPPGE/UFT). O objetivo foi compreender a (s) concepção/ções dos futuros professores da escola básica e dos jovens concluintes da educação básica sobre o uso do celular na escola. Para subsidiar teoricamente, a pesquisa se baseou em autores como: BAUMAN (2007), LEVY (2009), MARCO SILVA (2001), SANTAELLA (2004, 2007, 2013), ROCHA (2009, 2013), dentre outros. Os resultados a partir da análise fatorial de correspondência ou a nuvem de palavras demonstra que os respondentes tem concepções favoráveis quanto ao uso e utilização do celular na escola. É representativo também respostas que indicam sobre dispersar, atrapalhar concentração, interferir na aula, uma concepção que sinaliza que o celular não é visto como dispositivo facilitador de acesso a conteúdos e como recurso para a sala de aula. Consideramos importante que as pesquisas avancem para além da acessibilidade e usabilidade de smartfhones na escola, para a acepção de que a educação básica precisa se apropriar destes dispositivos não apenas como ferramenta mas como fundamento de suas práticas pedagógicas, tornando a sala de aula, um ambiente colaborativo, hipertextual, disruptivo, híbrido, interativo, comunicacional, relacional, imersivo, cibertextuais, salas de aulas multitelas. Vivenciamos as cinco gerações tecnologógicas: tecnologias do reprodutível, tecnologias da difusão, tecnologias do disponível, tecnologias do acesso, e estamos, na era das tecnologias de conexão contínua. Não se trata de culpabilização da escola ou de profesores e estudantes, mas de dizer que investimentos na educação são necessários para estar aberta a era da mobilidade.