Ressignificação da educação para pessoas presas nas cadeias públicas do estado do Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gonçalves, Thatianne Rodrigues Lara de Oliveira
Orientador(a): Melo, José Wilson Rodrigues de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos - PPGPJDH
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1196
Resumo: Este relatório técnico tem por objetivo em analisar a possibilidade de inserção de projetos educacionais nas cadeias públicas das comarcas tocantinenses, verificar, inclusive, projetos já em andamento, como o caso do projeto Transformar que ocorre regularmente na Cadeia Pública da Comarca de Formoso do Araguaia-TO desde o ano 2016 aos presos condenados daquela comarca, observando sua funcionalidade, seus pontos e contra-pontos, a participação da sociedade local para idealização e conclusão do projeto naquela cadeia. Traça aspectos jurídicos e normativas elencadas na Constituição Federal de 1988, bem como na LEP – Lei de Execução Penal, que prevê o acesso à educação mesmo para pessoas privadas de sua liberdade, além de discorrer sobre pareceres e recomendações do CNJ – Conselho Nacional de Justiça e ainda as resoluções do MEC – Ministério da Educação e Cultura. Faz breve menção das escórias do cárcere e as irregularidades e ilegalidades ocorridas no ambiente que, pela norma, deveria ser ressocializador. Verifica os marcos: teórico, legal e empírico, demonstrando o aspecto histórico evolutivo e garantias fundamentais ligadas à educação, especialmente para ressocialização de pessoas presas, bem como a importância da ressignificação da educação, com ênfase nas dificuldades enfrentadas por educadores e gestores para ver a funcionalidade da educação nas prisões, desde estrutura física à humana. Sugere a extensão de projetos educacionais, mesmo da educação não-formal para serem implantados nas cadeias públicas tocantinense, considerando que maior parte dessas cadeias possuem presos condenados cumprindo pena restritiva de liberdade. Enfim, observa no fornecimento da educação às pessoas presas como uma possibilidade real de transformação de atitudes, ao menos a possibilidade de escolhas diferentes das quais inseriram o indivíduo no cárcere.