Análise de custos operacionais para tratamento de água em função da degradação ambiental: o caso da ETA-006 da Companhia de Saneamento do Tocantins – Odebrecht Ambiental - Saneatins - Palmas-TO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Marques, José Aldimiro Vieira
Orientador(a): Figueroa, Fernan Enrique Vergara
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/283
Resumo: Este trabalho teve como objetivo a análise dos custos operacionais para tratamento de água em função da degradação de mananciais. Foram selecionadas as variáveis custos com energia, turbidez, custos com sulfato de alumínio e cal hidratada, custos com cloro e flúor, custo final e custos com pessoal, volume aduzido e volume produzido, para demonstrar o quão a qualidade do manancial Ribeirão Taquarussu, quanto a turbidez, influência nos custos operacionais. Para definir os resultados, fez-se uso de ferramentas matemáticas e estatísticas, concluindo-se que os custos e consumos da cal hidratada e do sulfato de alumínio, justifica-se, pelo acréscimo de 105,44% do volume aduzido entre o ano 2010 a 2015 e não pela flutuação da turbidez média. A correlação de Pearson somente indica que a turbidez média, tem maior influência para a cal hidratada nos anos de 2013 e 2014 e com sulfato de alumínio, nos anos 2010, 2012, 2013 e 2014 com a turbidez média e para turbidez máxima no ano de 2015, todas classificadas como forte positiva, sem correlação com a turbidez mínima. A Anova define que a turbidez não influencia nos custos operacionais. Quanto aos custos para etapa produção de água tratada, considera-se 2015 o ano com melhor custo benefício com maior volume produzido (VP) de 19.314.233,00 m³ e tempo de funcionamento anual de (TFA) de 6.670,46 h, detentor do custo máximo mensal de R$ 0,30/m³ e custos máximo anual de R$ 0,25/m³. O valor final de produção de água tratada é maior que o custo para a etapa de clarificação. Porém a etapa de produção de água tratada demonstra mais eficiência, com a menor oscilação entre os custos anual e que os custos com produtos químicos corresponde a 12% dos custos totais da operação. Finalmente, pode se concluir que, as análises das cinco estações amostrais, realizadas em 2014 e 2015, referenda que a turbidez da bacia do Ribeirão Taquarussu é baixa, com poucas oscilações no período de estudo, não influenciando na operacionalização da ETA 6.