Fatores relacionados ao uso, reabilitação e recaídas segundo adictos em recuperação
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/259 |
Resumo: | Droga é uma substância ilegal e nociva, proibida para uso, que, no organismo modifica suas funções, podendo várias dessas substâncias provocarem um padrão de consumo problemático com perda de controle (AMORIN, 2007). O uso descontrolado de substâncias psicoativas é um grave problema social e de saúde pública (PRATTA, 2009). Estudo quantitativo, transversal e descritivo. O estudo foi realizado com 180 indivíduos internados em clínicas para tratamento de dependência química, com idade entre 18 e 77 anos, solteiros (61,7%), morando com os pais (43,3%), com ocupação não profissionalizante (35,6%), renda familiar de 01 a 02 salários (28,3%) e fumantes (59,4%). A idade de inicio de uso da substancia foi de 11 a 20 anos (75,6%) no álcool (66,1%), maconha (46,2%), cocaína (28,9%) e crack (20,6%). Os motivos de uso destacados foram a curiosidade (66,7%), problemas emocionais (35,6%) e problemas familiares (35,0%). Os problemas sociais conseqüentes do uso foram desemprego (36,1%), separação do cônjuge (32,2%) e perda da guarda dos filhos (26,1%). Os fatores relacionados a manutenção da sobriedade foram a família (70,6%), trabalho (43,3%) e religião (37,2%). Dos pesquisados 52,2% recaíram, sendo a droga mais citada na última recaída o álcool (87,2%) e o crack (77,6%). Durante a recaída, 49,4% trabalhavam, moravam com os pais (30,6%), não tinha lazer (30,0%) e receberam apoio (58,3%) da família (50,6%). Os fatores protetores de recaídas destacados foram família (48,9%), religião (35,6%) e trabalho (32,2%). Na abordagem ao uso de drogas, as medidas preventivas devem considerar contextos históricos, socioculturais e econômicos, visando à realidade do consumo e das motivações do uso (OMS, s/d). Essas medidas devem visar a redução dos fatores de riscos e fortalecimento dos fatores de proteção. As ações de prevenção devem ser definidas, planejadas, implantadas e implementadas com múltiplas estratégias, com atividades comunitárias e parcerias com os segmentos sociais, buscando a redução da iniciação no consumo e das conseqüências do uso (BRASIL, 2003). Acredita-se que as informações disponibilizadas nesta pesquisa, poderão subsidiar a atuação dos profissionais de saúde e também contribuir para orientar o planejamento de estratégias, intervenções e políticas sobre essa temática. |