Inflamação e função física em mulheres sobreviventes do câncer de mama: efeito do treinamento de força

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MARTINS, Fernanda Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1221
Resumo: Embora os tratamentos (cirurgia, terapia de radiação e terapia sistêmica) do câncer sejam vantajosos para sobrevivência, eles podem resultar em eventos adversos como aumento da fadiga (sensação e fatigabilidade), alterações nos marcadores inflamatórios circulantes e redução da força muscular e da função física em sobreviventes do câncer de mama (SCM). O presente estudo teve como objetivo investigar se o treinamento de força (TF) melhora os marcadoresinflamatórios, a fadiga (sensações e fatigabilidade) e a função física em SCM. Além disso, investigar se as mudanças nos marcadores inflamatórios, fadiga e função física estão associadas entre si. As voluntárias foram divididas aleatoriamente em dois grupos: grupo controle (GC; n = 11) e grupo treinamento de força (TF; n = 11). O TF (três séries de 8-12 repetições com 80% de 1-RM; quatro exercícios - extensão de perna, flexão de perna, leg press 45 ° e panturrilha) foi realizado três vezes por semana durante 12 semanas. Antes e após a intervenção foram avaliadas a fadiga autorrelatada (FAR: pelo Inventário Breve de Fadiga), a gordura corporal (iDXA), a fatigabilidade de performance [torque crítico (TC) e W prime (W′) com protocolo de 60 contrações isométricas voluntárias máximas], a força muscular (teste de 1- RM), os marcadores inflamatórios circulantes (ELISA) e a função física (teste de caminhada de seis minutos: TC6M). TF reduziu a FAR e os níveis circulantes de IL-1β e TGF-β1 e aumentou a força muscular, TC6M, TC e W′ (indicadores de melhorias da fatigabilidade). No grupo TF, as alterações na FAR foram positivamente associadas às alterações na IL-1β. Ainda, as mudanças na força muscular foram associadas às mudanças no TC e W′ e as mudanças no TC6M foram associadas às mudanças no TC, W′, força muscular e FAR. Nossos achados sugerem que o TF melhora a fadiga e a função física, bem como reduz os níveis circulantes de IL-1β e TGF-β1 em SCM. Enquanto a melhora da fatigabilidade parece depender do aumento da força muscular, a melhora da sensação de fadiga parece depender da redução da IL-1β após o TF. O aumento da função física parece depender da melhora da força muscular e da fadiga.