Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Karen de Lima |
Orientador(a): |
Cunha, Giovani dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/205167
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Resumo: |
A força muscular é definida como a habilidade de um músculo em exercer força máxima, já a potência muscular é caracterizada pelo produto da força produzida e de sua velocidade, capacidades fundamentais no desenvolvimento de diferentes atividades diárias, laborais ou recepcionais no decorrer da vida. A produção de força depende de vários fatores, entre eles as relações força-comprimento, força-velocidade, fatores neurais e arquitetura muscular. A força muscular aumenta da infância a idade adulta e alcança seus valores máximos por volta dos 30 anos, a qual se mantém relativamente estável até à quinta década, idade a partir da qual inicia o seu declínio. A força muscular está relacionada ao desempenho das tarefas da vida diária, bem como, ao desempenho esportivo, destacando-se como um parâmetro sensível para detectar mudanças agudas e crônicas na função neuromuscular. Neste sentido, o estudo tem por objetivo avaliar as diferentes formas de manifestação de força, em diferentes estágios da vida, e verificar os possíveis mecanismos associados, considerando variáveis neurais, morfológicas e antropométricas. A amostra foi composta de 66 sujeitos com idades entre 8 e 70 anos alocados em seis grupos, sendo estes (1) crianças, (2) adultos jovens e (3) idosos de ambos os sexos. Foram mesuradas variáveis antropométricas e de composição corporal (DXA), neuromusculares (salto com contra movimento, pico de torque isométrico, pico de torque concêntrico) e de arquitetura muscular (ângulo de penação, comprimento do fascículo, volume muscular e espessura muscular, teste de 1 repetição máxima). Para as coletas dos dados avaliados, foram utilizados instrumentos do Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX) da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), todas as coletas serão realizadas neste mesmo local. Em resumo os principais achados do estudo homens apresentam significativamente maiores valores de força e potência muscular expressos na forma absoluta, entretanto, quando esses valores foram normalizados por homens e mulheres não eram diferentes entre si e apresentavam valores significativamente maiores do que crianças e idosos. Entre meninos e meninas não foram estabelecidas diferenças significativas para as diferentes formas de manifestação da força e potência. Os homens e os idosos apresentam significativamente maiores valores de TPT absoluta em comparação aos demais grupos, contudo, quando esses valores foram normalizados pela massa muscular de membro inferior o efeito do sexo foi removido para os adultos, onde homens e mulheres apresentaram significativamente maiores valores de TPT relativa do que crianças e idosos. A massa magra, ΣEMQ, EI-QF e CMO são as principais variáveis explicativas da variância (29% e 95%) da força (CIVM e 1RM) e da potência muscular (CMJ). A massa magra e ΣEMQ são as principais variáveis explicativas da TPT (11% - 72%) em suas diferentes formas de expressão. O AP, o CF e a EM não demonstraram ser variáveis explicativas da variância da força e da potência muscular em crianças, adultos e idosos de ambos os sexos. Por fim, após a normalização por MMMI não foi observado o efeito do sexo para as diferentes formas de manifestação da força e da potência muscular entre os grupos (meninos vs. meninas, homens vs. mulheres e idosos vs. idosas), demonstrando que a normalização apresenta um papel importante na compreensão do comportamento dessas variáveis ao longo do ciclo vital. |