Análise do perfil funcional das células dendríticas usadas na imunoterapia do câncer de mama induzido por células 4T1 em camundongos BALB/c Uberaba
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1834 |
Resumo: | As células dendríticas (DCs) são consideradas as melhores apresentadoras de antígenos e, podem desenvolver uma potente atividade citotóxica, caracterizando-as como células dendríticas assassinas. Essas células são frequentemente utilizadas em estudos para o tratamento do câncer, um conjunto de doenças originados pelo crescimento desordenado das células. No passado, as DCs eram utilizadas devido à sua excelente habilidade na apresentação de antígenos; hoje, considera-se também sua capacidade citotóxica. Diante desta outra característica, tornou-se imperativo investigar o destino e a função dessas células, obtidas por meio de um protocolo de diferenciação e maturação padronizado no Instituto de Pesquisa em Oncologia (IPON). Além disso, buscou-se compreender os mecanismos efetores indiretos das DCs no combate às células tumorais. Para realizar esses estudos, camundongos fêmeas BALB/c foram induzidos ao desenvolvimento de câncer de mama utilizando células 4T1. Posteriormente, foram tratados com a imunoterapia de DCs marcadas com CFSE. Durante o período experimental, as DCs foram monitoradas in vivo, e após a eutanásia dos animais, foram realizadas marcações nos linfonodos para MHC-II, linfócitos T auxiliares e citotóxicos. Observou-se que as DCs migraram para os órgãos linfáticos, onde desempenham sua função de apresentação de antígenos. Ao analisar as funções efetoras indiretas das DCs nos tumores, por meio da expressão de granzima B, perforina, Fas e FasL utilizando a técnica de imunofluorescência direta, constatou-se uma diminuição significativo da expressão da granzima B, perforina e Fas nos tumores dos animais tratados em comparação com os não tratados. Além disso, observou-se um aumento de FasL no grupo tratado em comparação com o grupo de controle sem tratamento. Além desses resultados, evidenciou-se uma redução no volume tumoral, sugerindo que essa diminuição não foi desencadeada apenas pela granzima B e perforina, mas também pela diminuição de Fas e aumento de FasL nos tumores dos animais tratados. Assim, infere-se que no modelo aqui estudado, as DCs atuaram como excelentes apresentadoras de antígenos, desempenhando não apenas a função de apresentação, mas também contribuindo efetivamente para a resposta citotóxica no ambiente tumoral. |