Avaliação de um novo protocolo de imunoterapia com células dendríticas no tratamento de tumores experimentais de mama induzido com células 4T1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LOPES, Angela Maria Moed
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/849
Resumo: Introdução: O tumor é a segunda causa de óbitos em todo o mundo, cerca de 9,6 milhões em 2018. A imunoterapia com células dendríticas no tratamento do tumor objetiva ativar a resposta imune para que sejam capazes de eliminar células neoplásicas. O presente estudo teve por objetivo avaliar o perfil de resposta imune induzido por células dendríticas submetidas à diferentes protocolos de maturação no baço e microambiente tumoral de camundongos com tumor de mama experimental. Materiais e métodos: Para este estudo, células pluripotentes da medula óssea de camundongos Balb/c fêmeas foram diferenciadas por meio do estímulo com fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF) e interleucina-4 (IL-4). Posteriormente, estas células foram submetidas a dois diferentes protocolos de maturação. No protocolo DCs, as células dendríticas foram estimuladas com TNF-α e lisado tumoral. No protocolo LPSDCs, as células dendríticas foram estimuladas com TNF-α, lipopolissacarídeo e lisado tumoral. As células DCs e LPSDCs foram utilizadas para imunoterapia de camundongos Balb/c fêmeas com tumor de mama experimental induzido com células de linhagem 4T1 (n= 10 animais por grupo). Após o período experimental, células esplênicas e intratumorais foram coletadas e avaliadas por meio da citometria de fluxo. Resultados: Em nosso estudo observamos as vacinas DCs e LPSDCs reduzem o volume tumoral tumoral (p<0,0001) quando comparados aos camundongos com tumor de mama não tratados. Além disso, observamos que a vacina LPSDCs induz um aumento do percentual de células T auxiliares CD3+ CD4+ esplênicas e intratumorais quando comparada aos grupos WT (p<0,001) e Tumor (p<0,0001). Ambas as vacinas aumentaram a produção de IFN-γ no microambiente tumoral (p<0,0001) quando comparados ao grupo Tumor. O tratamento de camundongos com tumor de mama com a vacina LPSDCs induziu uma redução significativa do percentual de células T reguladoras e macrófagos no microambiente tumoral quando comparados ao grupo Tumor (p<0,0001) e uma maior porcentagem de células NK CD335+ quando comparado aos grupos Tumor (p=0,0201) e DCs (p=0,0001). Conclusão: este estudo experimental demonstra que respostas imunes in vivo são induzidas por meio da imunoterapia com células dendríticas, sendo que o estímulo adicional com lipopolissacarídeo induz o aumento da infiltração de células imunes com atividade antitumoral e redução de células imunossupressoras no microambiente tumoral.