O impacto de diferentes terapias na atrofia vulvovaginal e na qualidade de vida em pacientes com câncer ginecológico: uma revisão sistemática
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1825 |
Resumo: | Tumores do trato genital feminino possuem incidência mundial de 17% sendo o câncer de colo do útero o mais frequente. Esses tumores são capazes de ocasionar alterações deletérias na saúde vaginal e também na vida pessoal, com impacto em relacionamento, vida sexual e identidade feminina. A atrofia vulvovaginal é uma das alterações morfologicas encontrada em pacientes com cânceres ginecológicos, tanto pelo próprio compartamento biológico dos tumores quanto pelos principais tratamentos existentes para combatê-los, seja radioterapia, quimioterapia ou exérese dos órgãos através de procedimento cirúrgico. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi identificar os tratamentos para atrofia vaginal, bem como o impacto na saúde emocional e sexual de mulheres com canceres ginecológicos. Para isso, a presente revisão sistemática foi conduzida de acordo com as diretrizes metodológicas propostas pelos Principais Itens para Relatar Revisões sistemáticas e Metanálises (PRISMA). As bases de dados utilizadas para realizar a pesquisa bibliográfica foram PubMed e Web of Science. Um total de 886 artigos foram obtidos na primeira busca. Após a eliminação de duplicados e triagem de artigos através dos critérios de inclusão/exclusão, 7 artigos foram obtidos e analisados de forma gráfica e descritiva. A maior quantidade de artigos publicados foi no periodo de 2017 e 2020. Sendo a maioria desses estudos desenvolvido na Itália. As intervenções foram testadas em pacientes sobreviventes dos seguintes cânceres ginecológicos: uterino, ovário, vaginal e vulvar. Além disso, cinco tipos de tratamentos foram rastreados e dividios em: supositório vaginal, medicamento oral, cirúrgico, terapia de laser de CO2 e dilatador vaginal. Vinte e quatro desfechos (24) foram avaliados para medir a saúde vaginal e 30 para avaliar a qualidade de vida geral, sexual e emocional. De uma forma geral, todas as intervenções foram capazes de melhorar a saúde vaginal ou pelo menos a saúde sexual das pacientes. Dessa forma, todos os tratamentos apresentados no estudo representam potenciais para tratar atrofia vulvovaginal em pacientes com cânceres ginecológicos |