Uso dos cremes de camomila e calêndula na prevenção de radiodermatites: ensaio clínico randomizado duplo cego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ANDRADE, Daniele Machado Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Brasil
UFTM
Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
.
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1181
Resumo: Introdução: A radiodermatite é caracterizada por lesões cutâneas decorrentes da exposição à radiação ionizante, acometendo entre 80 a 90% dos pacientes submetidos a radioterapia na região de cabeça e pescoço. Os cremes de camomila e calêndula são indicados aos pacientes expostos à radioterapia para prevenção de radiodermatite. Objetivo: Avaliar a efetividade do uso do creme de camomila em relação ao creme de calêndula na prevenção da radiodermatite aguda em participantes submetidos à radioterapia para câncer de cabeça e pescoço. Materiais e métodos: Estudo clínico randomizado, duplo cego, prospectivo, com análise quantitativa dos dados. Foram incluídos no estudo participantes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia, de ambos os sexos, com idade maior ou igual a 18 anos, aleatoriamente designados para um dos dois grupos: um grupo que fez uso do creme de camomila e outro que fez uso do creme de calêndula. A pele dos participantes no campo de irradiação foram avaliadas na primeira sessão de radioterapia, a cada cinco sessões e após 30 dias do término do tratamento, de acordo com os critérios da Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). Resultados: Algum grau de radiodermatite foi identificado em todas as avaliações, exceto na primeira, pois acontecia no primeiro dia da radioterapia. A maior média de radiodermatite em ambos os grupos foi na sexta avaliação, 2,10 no grupo camomila e 2,37 no calêndula. O grau máximo observado foi 3, no grupo camomila este valor foi identificado na quinta avaliação, permanecendo até sexta. No grupo calêndula, o grau 3 foi identificado pela primeira vez na sexta avaliação, permanecendo até a oitava. Não houve diferença estatisticamente significativa nos grupos avaliados. Conclusão: Sugere-se que o creme de camomila e o creme de calêndula apresentaram bom desempenho e efetividade semelhantes na prevenção da radiodermatite em participantes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia.