Crescimento, desenvolvimento e teor de flavonoides em calêndula (Calendula officinalis L.)
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4594 |
Resumo: | Os usos de plantas medicinais estão aumentando vertiginosamente entre a população brasileira. As pesquisas envolvendo essas plantas também estão crescendo, no entanto, a maioria das informações disponíveis atualmente ainda não atende ao mínimo necessário que garanta a eficácia e segurança dessa terapia. Os compostos fármaco-ativos estudado no trabalho, os flavonoides, de maneira geral, estão localizados na parte aérea das plantas. São pigmentos naturais presentes nos vegetais e protegem o organismo do dano por agentes oxidantes. O organismo humano não é capaz de produzir flavonoides, tendo, portanto, que obtê-lo através da alimentação ou em forma de suplementos. A calêndula (Calendula officinalis L.) possui em sua composição, grande quantidade de flavonoides, sendo a flor a parte mais utilizada com fins ornamentais, cosméticos e medicinais. O extrato de calêndula pode ser utilizado na produção de cremes hidratantes e na medicina, como cicatrizante, antisséptica, sudorífica, analgésica, colagoga, anti-inflamatória, antiviral e vasodilatadora. A época de colheita, fator importante no cultivo de plantas medicinais, ainda é incerta. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a melhor época de colheita de capítulos florais de calêndula visando maior produtividade de flores e maior teor total de flavonoides. O experimento foi conduzido na casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, MG. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram as épocas de colheita: zero, três, seis, nove e doze dias após a antese (DAA). Foram avaliadas a altura da planta (mm), o diâmetro do caule (mm), o número de folhas e o teor total de flavonoides (% - p/p). Foi realizada a curva de crescimento da calêndula e seu comportamento quanto à altura, diâmetro e número de folhas ao longo do tempo de avaliação. A época de colheita influenciou positivamente no teor total de flavonoides e na produtividade média dos capítulos florais, sendo que aos três DAA foi encontrado maior teor de flavonoides. A resposta foi heterogênea entre as épocas de colheita (0, 3, 6, 9 e 12 dias após a antese) quanto à produtividade média das flores e o acúmulo de flavonoides. Aos três dias após a antese obteve-se a maior produtividade de flavonoides, portanto aconselha-se que a colheita das inflorescências seja feita a cada três dias. |