Modelo experimental de radiodermatite em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Meirelles, Rafael Panisi de Campos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39335
Resumo: Introdução: A tolerância cutânea à radiação é o principal fator limitante da radioterapia. A escassez de estudos experimentais é imensa, principalmente em animais de médio porte, como os coelhos. Objetivo: Descrever um modelo experimental de radiodermatite em coelhos Métodos: Neste estudo foram utilizados 24 coelhos da raça Nova Zelândia, machos, com 6 meses de idade, peso médio de 2,5 Kg. Os mesmos foram distribuídos em 4 grupo (n=6 para cada grupo), sendo um grupo controle (sem nenhuma intervenção) e os demais submetidos à radioterapia com sessão única de 10, 20 e 30 Gy, respectivamente. Foram realizadas análises fotográficas e histopatológicas das áreas irradiadas. Resultados: Os animais do grupo controle após 30 dias da epilação apresentaram crescimento dos fâneros regularmente. Os animais do grupo 20 Gy e 30 Gy apresentaram alopecia com duração de 60 dias e 90 dias, respectivamente. A partir do dia 30, a área irradiada dos animais do grupo 30 Gy apresentou grau 3 e 4 de radiodermatite, persistindo por 90 dias. A redução progressiva da contagem de anexos, vasos sanguíneos e um aumento da deposição de colágeno foi significante, quando comparado o grupo controle com o grupo de 30 Gy. Conclusão: A dosagem de 30 Gy é a mais eficaz para este modelo experimental de radiodermatite.