Polimorfismos do gene TGF-β1 na pré-eclâmpsia
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/645 |
Resumo: | A pré-eclâmpsia (PE) é uma desordem da gestação humana, caracterizada por hipertensão (pressão arterial sistólica ≥ 140mmHg e pressão arterial diastólica ≥ 90mmHg) e proteinúria (> 300mg/24horas ou ≥ 1+ de proteína detectada no exame de urina tipo I), que ocorre após a 20º semana de gravidez. É responsável por 5 a 8% das complicações que ocorrem durante a gravidez, sendo 10 a 18% em países subdesenvolvidos. Alguns estudos mostram que o fator genético é responsável por 50% dos casos de PE. O Fator de Crescimento Transformante Beta-1 (TGF-β1) pode contribuir para o surgimento dos sinais clínicos de PE pelo fato de influenciar a placentação superficial inadequada, levar a uma disfunção endotelial e auxiliar no surgimento de hipertensão e proteinúria, que são os sinais clínicos mais conhecidos dessa patologia. Por isso, este estudo tem como objetivo investigar os polimorfismos do gene TGF- β1, posições -509 (C/T) e -800 (G/A), em uma população brasileira, na região de Uberaba, Minas Gerais. Participaram desse estudo 257 mulheres, sendo 88 com PE e 169 do grupo controle. Todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e responderam a uma entrevista sobre dados clínicos e demográficos. Os polimorfismos do gene TGF-β1, posições C-509T e G-800A, foram investigados por PCR em tempo real. Não houve associação genotípica do polimorfismo do gene TGF-β1, posição C- 509T (2=0,312; p=0,855) e alélica (2=0,154; p=0,403) e o desenvolvimento da PE. Para o polimorfismo do gene TGF-β1, posição G-800A, não houve associação entre os genótipos (2=0,744; p=0,689) e nem para a presença do alelo polimórfico A (2=0,394; p=0,374) e o desenvolvimento da PE. Na análise de regressão logística, a recorrência familiar foi estatisticamente significativa, onde mulheres que relataram histórico familiar de PE possuem dezessete vezes mais risco de desenvolver a doença em relação a mulheres sem histórico familiar. Também foi observado que a primiparidade confere um risco de dezenove vezes de desenvolver PE em relação a mulheres que possuem mais de duas gestações. Portanto, esse estudo sugere que os polimorfismos avaliados não predispõem ao desenvolvimento da PE nessa população. Entretanto, necessita-se de mais estudos genéticos para auxiliar na compreensão do desenvolvimento da PE. |