Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Ana Cristina Procópio de Oliveira [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21470
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Resumo: |
O objetivo geral deste trabalho foi analisar, por meio de um estudo longitudinal, as modificações no perfil de algumas habilidades cognitivas de uma população metropolitana de idosos da cidade de São Paulo, composta por 32 sujeitos oriundos de uma pequena amostra que havia feito parte de um estudo prévio. A amostra inicial era constituída por 90 indivíduos. Desse total, 39% não foram encontrados, 12% não apresentaram interesse em participar, 9% faleceram (um por acidente automobilístico, um por causa desconhecida e seis em decorrência de problemas cardiovasculares) e 4% desenvolveram algum tipo de demência. O restante da amostra, 36% (n = 32) foram os indivíduos reavaliados nesse estudo (num intervalo médio de sete anos). Para uma melhor compreensão do processo de envelhecimento, a análise foi dividida em quatro partes: 1) comparação entre os resultados gerais antes e depois, 2) comparação entre os resultados em diferentes intervalos de reavaliação (seis, sete e oito anos), 3) comparação entre o desempenho geral dos sujeitos com resultados mais altos e dos com resultados mais baixos antes e depois e 4) análise descritiva dos sujeitos que faleceram em conseqüência de problemas cardiovasculares. Os resultados gerais obtidos mostraram que a performance cognitiva comporta-se de forma variada quando analisada através de intervalos longos de tempo (média de sete anos). Apesar de as habilidades cristalizadas declinarem com menor intensidade quando comparadas com as fluidas, elas podem sofrer interferências diretas do declínio das habilidades fluidas e, assim, apresentarem um déficit maior do que o esperado. O efeito de prática, mesmo se comportando de forma heterogênea ao longo do tempo, continua existindo possivelmente até seis anos de intervalo. A repetição de estímulos cognitivos trouxe benefícios mesmo após longos intervalos de tempo (sete anos), principalmente em sujeitos com pior desempenho inicial. Há um perfil cognitivo rebaixado em sujeitos com problemas cardiovasculares, abrangendo especialmente funções executivas e memória imediata (verbal e visuo-espacial). |