Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Wanderley, Vicentina Esteves [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8839
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Resumo: |
A questão da prescrição medicamentosa é assunto de extrema relevância na resolutividade dos problemas de saúde, interessando desde o médico e o paciente até os órgãos gestores nos mais diversos níveis. Tanto no cenário internacional, através da Organização Mundial de Saúde e Organização Pan-americana de Saúde, como nacional, pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária, vem sendo dada atenção especial ao assunto, considerando-se a busca da qualidade dos serviços, associada à redução de custos, evitando-se a ineficácia da prescrição medicamentosa e distorções dos resultados pretendidos. Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a prescrição médica ambulatorial dos alunos do internato do Curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas, bem como o processo de formação, durante o curso, para a elaboração da prescrição medicamentosa e as orientações terapêuticas. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, realizado no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, com 67 alunos do último ano do Curso. A análise tem como base uma abordagem quantitativa e qualitativa, onde foram estudados dois tipos de instrumentos: a avaliação documental de prescrições medicamentosas, em uma situação de simulação e um questionário. Foi evidenciado que, embora não exista no currículo formal do Curso a abordagem do assunto de maneira explícita, as deficiências detectadas com relação à prescrição, tais como: a ausência de endereço do paciente, dosagens e formas farmacêuticas dos medicamentos, dentre outras, são semelhantes às encontradas na literatura, referentes a profissionais já graduados. Devem ser ressaltados alguns resultados positivos, destacando-se a prioridade dada ao uso de medicamentos genéricos, a preocupação dos alunos com relação ao nível socioeconômico do paciente na seleção dos produtos e à adesão ao tratamento, além do interesse e empenho na elaboração correta da prescrição. Os comentários dos alunos, bem como as lacunas evidenciadas na redação das prescrições representam informações relevantes, que podem servir como subsídio para o aperfeiçoamento e melhoria da qualidade do processo de ensino da prescrição de medicamentos durante o processo de formação dos estudantes, sobretudo no momento atual, onde ocorre uma reformulação curricular do Curso Médico da UFAL. |