Ficção e realidade: a narrativa da violência contra mulheres em Chicas muertas, de Selva Almada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ribeiro, Maria Celeste Soares [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62763
Resumo: O presente estudo analisa o livro Chicas muertas, da escritora argentina Selva Almada, um híbrido entre ficção e reportagem que relata a investigação, empreendida pela autora, de três assassinatos impunes de jovens mulheres, ocorridos no interior da Argentina nos anos 1980. Analisamos os elementos da literatura de ficção presentes no texto – enredo, narradora, espaço, tempo e personagens – e o modo como foram utilizados para propiciar a ressignificação dos crimes. Considerando-o de antemão uma denúncia do feminicídio impune, evidenciamos a presença do discurso feminista em sua tessitura e discutimos os possíveis efeitos de sentido do texto. Além disso, dada a sua hibridez com o gênero reportagem, apontamos os recursos utilizados pela autora para mostrar a conexão da obra com os acontecimentos reais.