O papel dos testes eletrofisiológicos no diagnóstico da sinaptopatia coclear

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bastos, Rodrigo [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10052955
https://hdl.handle.net/11600/64237
Resumo: Objetivo: Avaliar a presença da sinaptopatia coclear em indivíduos normouvintes por meio da aplicação de questionários e a realização de testes eletrofisiológicos auditivos de curta latência, como o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) e o Frequency Following Response (FFR). Métodos: Estudo transversal e exploratório com 23 voluntários, de ambos os sexos, entre 18 e 45 anos. Os critérios de inclusão foram: exames de audiometria tonal, imitanciometria e emissões otoacústicas transientes dentro dos padrões da normalidade e assinatura prévia de termo de consentimento livre e esclarecido. Excluiu-se: história patológica pregressa de atraso de linguagem e/ou aprendizagem, doença otológica e/ou neurológica. Após aplicação do questionário, a depender de suas respostas, os participantes foram divididos em dois grupos: Exposição e Sintomas. As medidas de desfecho, amplitude da onda I do PEATE, latências e amplitudes dos 3 primeiros ciclos FFR, foram comparadas em função da presença ou não dos desfechos Exposição e Sintomas. Resultados: Houve correlação estatisticamente significativa entre a presença do desfecho Sintomas e o aumento das latências FFR I (p=0.022) e FFR II da orelha direita (p=0.027), FFR III da orelha esquerda (p=0.033), e a redução da amplitude FFR II da orelha direita (p=0.012). Conclusão: Indivíduos normouvintes com manifestações auditivas, como zumbido e alterações de percepção auditiva no ruído, apresentam alterações nos parâmetros do FFR, sendo esses achados possíveis indicadores da presença da sinaptopatia coclear.