Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Vicente, Leticia Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-17092014-151221/
|
Resumo: |
O implante coclear tem sido considerado uma opção de reabilitação em pacientes com a Desordem do Espectro da Neuropatia Auditiva. Contudo, a sua indicação é relativamente recente, e, com isso, poucos estudos investigaram o desenvolvimento cortical nestes pacientes. Até o momento, não há estudos longitudinais que caracterizem o desenvolvimento do sistema auditivo central após a ativação do implante coclear. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o componente P1 do potencial evocado auditivo cortical nos primeiros meses de uso do implante coclear em crianças com a Desordem do Espectro da Neuropatia Auditiva. Participaram deste estudo oito crianças diagnosticadas com Desordem do Espectro da Neuropatia Auditiva, com perda auditiva pré-lingual de grau severo ou profundo e usuárias de implante coclear. A pesquisa do potencial evocado auditivo cortical foi realizada com o estímulo de fala /da/, apresentado em campo livre, em três sessões de avaliação: na ativação dos eletrodos, com três e com seis meses após a ativação do implante coclear. Os registros obtidos foram analisados pela pesquisadora e por um juiz experiente em eletrofisiologia a fim de verificar a concordância das análises. Houve concordância de 100% (Kappa=1) entre os juízes quanto à ocorrência do componente P1, com coeficiente de correlação interclasse excelente para os valores de latência e amplitude. Quanto à morfologia, o componente P1 caracterizou-se como um pico positivo robusto na primeira sessão de avaliação. O componente P1 foi registrado em 71,43% da casuística na primeira sessão, em 87,50 % na segunda e em 85,71% na terceira sessão de avaliação. Nos pacientes em que foi possível observar o componente P1 em todas as sessões de avaliação, observou-se uma redução da latência considerando o primeiro e último momento de avaliação, contudo, os resultados mostraram-se heterogêneos entre as crianças avaliadas. Assim, na pesquisa do componente P1 do potencial evocado auditivo cortical, não foi possível determinar um padrão de comportamento deste componente em crianças com a Desordem do Espectro da Neuropatia Auditiva nos seis primeiros meses de uso do implante coclear. |