Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SOARES, Ilka do Amaral |
Orientador(a): |
LINS, Otávio Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17125
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Resumo: |
Introdução: O diagnóstico precoce da perda auditiva causa um impacto na vida da família, mas por outro lado proporciona a intervenção rápida e uma melhor qualidade de vida, para isso as técnicas de diagnóstico devem ser aperfeiçoadas, trazendo mais precisão e um melhor prognóstico. Objetivo: Desenvolver uma técnica de estado estável para o registro do microfonismo coclear. Métodos: Foram analisados 26 voluntários, com limiares auditivos tonais até 25 dBNA. O estímulo foi gerado pelo sistema MASTER acoplado ao Audiômetro, com fone de inserção, dentro da cabine acústica. A seguinte derivação foi utilizada: Terra na clavícula direita, Referência G2 lóbulo contralateral e o Ativo G1 no CAE. No primeiro experimento usamos tons de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, modulados em 95 Hz e apresentados conjuntamente à orelha esquerda a intensidades de 60, 70 e 80 dBNPS. No segundo experimento, tons de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, modulados a 95 Hz, foram apresentados independentemente a orelha esquerda com uma intensidade de 80 dBNPS. Para o terceiro experimento tons de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz foram modulados nas frequências de 95 Hz, 130, 160, 190 e 220 Hz e apresentados conjuntamente à orelha esquerda a uma intensidade de 80 dBNPS. Todos os experimentos foram obtidos registros na presença e ausência de mascaramento e ao menos um registro com fone clipado para cada participante. Resultados: No primeiro experimento as amplitudes das respostas foram maiores na condição sem mascaramento e crescem com o aumento da intensidade do estímulo (F(2,10)=11.686, p=0.002). No segundo experimento a amplitude da resposta foi maior ao estímulo combinado (F(4,4)= 7.284, p=0.0002). O terceiro experimento mostrou amplitudes significativamente maiores para os estímulos modulados em 95, 130 e 160 Hz. Conclusão: O registro do microfonismo coclear de estado estável pode ser realizado nas intensidades de 60 a 80 dB NPS. As frequências portadoras ideais para seu registro são 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, combinadas. A frequência moduladora ideal para seu registro é de 95 Hz. |