Eros e morte: a linguagem do corpo no curta yûkoku - rito de amor e morte de yukio mishima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ariano, Helena [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65806
Resumo: Yukio Mishima, pseudônimo de Kimitake Hiraoka, nasceu em 1925 e foi um dos mais prolíficos e célebres escritores japoneses do pós-guerra. Sua ampla obra não foi composta apenas de literatura - dentre romances e contos -; o escritor também atuou como dramaturgo, diretor, ator, modelo fotográfico e artista marcial. Tendo iniciado sua produção ainda na adolescência, caracteriza-se por explorar ardentemente as temáticas da beleza destrutiva, da morte, do erotismo e, posteriormente, do patriotismo. Desenvolveu uma sólida linguagem do corpo, explorando a fisicalidade, e a associou à sua busca política ultra-nacionalista, tendo cometido o seppuku, suicídio samurai por esventramento, em 1970 após um motim. Um dos trabalhos mais distintos e significativos de Mishima é o curta Yûkoku - Rito de Amor e Morte, produzido e lançado em 1965. Baseado no conto Patriotismo, de 1960, a produção audiovisual foi roteirizada, dirigida e atuada pelo próprio Mishima - que representou o protagonista da narrativa -, e contém em si as bases principais do escritor: o erotismo, a morte e o patriotismo inter-relacionados. A presente dissertação possui como objetivo analisar essa obra de modo conceitual, estético e formal, buscando compreender como a linguagem do corpo se mostra presente nela e de que formas o pensamento de Mishima se desenvolveu para a consolidação de sua produção artística.